Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4758
Título: Corpos falantes : o direito e a saúde como reguladores de corpos não cisgêneros.
Autor(es): Sá, Aryel Raphaela Guimarães Amaral de
Orientador(es): Bahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes
Membros da banca: Lisbôa, Natália de Souza
Siqueira, Bruno Roberto de Souza
Bahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraes
Palavras-chave: Biopoder
Direito
Intersexualidade
Transgeneridade
Cisheteronotmatividade
Binarismo
Data do documento: 2022
Referência: SÁ, Aryel Raphaela Guimarães Amaral de. Corpos falantes: o direito e a saúde como reguladores de corpos não cisgêneros. 2022. 80 f. Monografia (Graduação em Direito) Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: A cultura ocidental, difundida globalmente, por meio da colonização sempre teve como uma de suas principais bases o binarismo de sexo/gênero. Com a modificação da forma de poder no século XVIII e XIX, o biopoder passou ser a forma de controle da população, a gestão da vida coloca o sexo/gênero como um papel central no controle dos corpos. Devido isso, o sexo/gênero ganhou o status de ser fixo e imutável respaldado pela biologia e pela ciência. Todavia, como diversos estudos vêm demonstrando o sexo/gênero não é uma questão empírica sendo na verdade uma construção cultura, que precisa ser constantemente vigiada e reafirmada pelas instituições sociais. O direito e a saúde se tornam importantes ao tratar sobre os corpos dentro do contexto social, sendo instituições reguladoras que determinam quais corpos podem ou não existir socialmente. Nesse contexto, esse trabalho objetiva, através de análise das diretrizes da saúde (Resoluções da CFM, CID e DSM) e por meio de decisões e leis, compreender o papel do direito e da saúde na regulação dos corpos não cisgêneros. Para isso faz uma análise das questões relativas às pessoas intersexuais e transgêneras e como seus corpos são tratados por tais instituições
Resumo em outra língua: Western culture, spread globally through colonization, has always had, as one of its main bases, sex/gender binarism. With the modification of the types of power in the 18th and 19th centuries, biopower became the form of population control, therefore, the management of life placed sex/gender as a central role in the control of bodies. As a result, sex/gender gained the status of being fixed and immutable, supported by Biology and Science. However, as several studies have revealed, sex/gender is not an empirical issue, being actually a cultural construction, which needs to be constantly monitored and reaffirmed by social institutions. Law and Health became important when dealing with bodies within the social context, being regulatory institutions that determine which bodies can or cannot exist socially. In this context, this work aims for the analysis of health guidelines (CFM, ICD and DSM Resolutions) and to the jurisprudence and laws to understand the role of law and health in the regulation of non-cisgender bodies. For this, this study analyzes the issues related to intersex and transgender people and how their bodies are treated by such institutions.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4758
Aparece nas coleções:Direito

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MONOGRAFIA_CorposFalantesDireito.pdf949,81 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons