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Título: Caracterização química e morfológica de ouro aluvionar da bacia hidrográfica do Ribeirão Varginha, Quadrilátero Ferrífero, Brasil.
Autor(es): Eugenio, Arthur Lima
Orientador(es): Gonçalves, Cristiane Castro
Castro, Cassiano Costa e
Membros da banca: Gonçalves, Cristiane Castro
Tazava, Edison
Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Palavras-chave: Prospecção geoquímica
Bacias hidrográficas
Mineralizações auríferas
Ouro - minas e mineração
Data do documento: 2022
Referência: EUGENIO, Arthur Lima. Caracterização química e morfológica de ouro aluvionar da bacia hidrográfica do Ribeirão Varginha, Quadrilátero Ferrífero, Brasil. 2022. 68 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: A região de Conselheiro Lafaiete e seu entorno apresenta registro de ocorrências auríferas desde o século XVIII. A partir de amostras de concentrado de bateia coletadas pelo Serviço Geológico do Brasil – SGB/CPRM que demonstraram a presença de grande quantidade de grãos de ouro na bacia hidrográfica do ribeirão Varginha, foi realizado um adensamento da amostragem nesta bacia, onde foram coletados 17 pontos e catados 925 grãos de ouro. Ademais, foram realizadas análises morfológicas através da obtenção de imagens EBS+ES em 75 grãos de ouro e análises químicas em EDS em 162 grãos em Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Foram categorizadas três tipologias morfológicas e três tipologias geoquímicas. Pela morfologia destacaram os grãos de ouro arredondados/subarredondados com 48% do total, seguido pelos grãos Irregulares com 36% e, por fim, os alongados que representaram 16%. Na classificação química, os grãos com geoquimicamente homogêneos possuem teores entre 55,24% até 86,92% com uma média de 81,61% e foram mais presentes que grãos com distinção entre Borda e Núcleo, onde os núcleos possuem teores entre 3,74% a 86,29%, tendo uma média de 72,11% de Au e as bordas variam em teores de Au entre 57,61% a 86,80%, com média de 84,27%. A tipologia menos presente são os grãos quimicamente zonados que possuem teores de Au 65,88% até 86,79% com média entre os 21 grãos de 81,63%. A análise destes dados resultou na determinação de uma zona anômala para ouro na região do estudo, bem como evidenciaram duas ou mais possíveis fontes para os grãos. Através da plotagem dos teores de Au, Ag e Cu em diagrama ternário, a tipologia genética dos grãos apontou uma forte assinatura química de caráter Epitermal, evoluindo para ouro Porfirítico.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4618
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