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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4576
Título : | Automedicação infantil : uma prática realizada por seus responsáveis. |
Autor : | Silva, Rozana Maria da |
metadata.dc.contributor.advisor: | Binda, Nancy Scardua |
metadata.dc.contributor.referee: | Silva, Juliana Figueira da Delfino, Pedro Henrique Villar Binda, Nancy Scardua |
Palabras clave : | Automedicação infantil COVID-19 Pandemia |
Fecha de publicación : | 2022 |
Citación : | SILVA, Rozana Maria da. Automedicação infantil: uma prática realizada por seus responsáveis. 2022. 61 f. Monografia (Graduação em Ciências Farmacêuticas) _ Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022. |
Resumen : | A automedicação é a seleção e o uso de medicamentos (incluindo chás e produtos tradicionais) por pessoas para tratar doenças autodiagnosticadas ou sintomas. Prática na qual o indivíduo ou seu responsável decide por conta própria – ou por influência de pessoa não habilitada – o medicamento que melhor se encaixa para aliviar os sintomas. Apesar da automedicação infantil ser uma prática amplamente difundida, ela pode levar a inúmeros prejuízos à saúde, pois, as crianças são consideradas um grupo de especial no uso de medicamentos, visto que apresentam características fisiológicas e farmacológicas que se diferem dos adultos; podendo acarretar maior probabilidade de interações medicamentosas, reações adversas e efeitos colaterais quando comparadas aos adultos. De acordo com a literatura, um dos principais fatores que levam os adultos medicarem as crianças é a dificuldade do acesso ao sistema único de saúde em relação aos cuidados terapêuticos com seus filhos. Considerando que a pandemia de COVID-19 alterou o atendimento ao público na atenção primária à saúde, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da pandemia sobre a automedicação infantil e o uso racional de medicamentos dos pais em seus filhos. Trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo, realizado no período de junho a agosto de 2022 por meio da disponibilização de um formulário eletrônico, no qual as variáveis sociodemográficas, variáveis clínicas relacionadas à automedicação infantil foram descritas por frequências absolutas e relativas. Um total de 51 pessoas atenderam a todos os critérios de inclusão pré-determinados e responderam ao questionário. Na caracterização sociodemográfica observou-se que a maioria dos participantes eram casados ou viviam no regime de união estável; possuíam ensino superior completo e declararam ter em média um filho, com idade de 1 a 5 anos. Grande parte deles possuíam conhecimento sobre o conceito de automedicação e frequentemente fazem a prática da automedicação. Quanto à frequência a consultas pediátricas houve uma diminuição no período da pandemia de COVID-19. Ao avaliar o perfil de consumo de medicamentos observou-se que os responsáveis faziam o uso frequente de analgésicos, antitérmicos, descongestionantes nasais, antitussígenos e antialérgicos, além de consumirem chás, plantas medicinais e fitoterápicos. As causas mais frequentes de automedicação foram febres, tosse, alergias e sintomas gripais ou resfriados. Ao avaliar o acesso aos medicamentos a principal fonte foi a farmácia privada. Quanto ao manuseio dos medicamentos, foi relatado pela maioria ler a bula ou verificar informações farmacológicas na internet. A maior parte dos indivíduos afirmam automedicar devido aos sinais e sintomas não graves para ir ao sistema de saúde, ter prescrição antiga, falta de pediatras e evitar exposição ao covid-19, os pais sabem que seus filhos fazem parte do grupo de riscos de intoxicações e para a Covid-19. Em um caso houve a descrição de uma reação alérgica após a automedicação. Com isso, este estudo ressalta a importância do desenvolvimento de promoção à saúde pública voltada para a pediatria. A prevenção de complicações relacionadas à automedicação em criança começa com a orientação aos seus pais, o que pode ser atingido por meio de estudos e campanhas conscientizadoras. |
metadata.dc.description.abstracten: | Self-medication is the selection and use of medicines (including teas and traditional products) by people to treat self-diagnosed illnesses or symptoms. Which the individual or their guardian decides on their own – or through the influence of an unqualified person – what best fits to alleviate the symptoms. Child self-medication can be widely disseminated, since children are medication for health, as they can promote a special health group, despite having psychological and adult characteristics; suspected risks in its competitors and planned businesses. According to the literature, one of the main factors that lead adults to medicate as children is a problem of access to the unified health system in relation to therapeutic care with their children. Considering that the COVID-19 pandemic has altered public service in primary health care, the objective of the work was to evaluate its medicines or the impact of the pandemic on children's self-medication and the rational use of parents' children in. It is a cross-sectional, descriptive study, carried out in the period to August 2022 using an electronic form, in which, as sociodemographic variables, variables related to child self-medication were recent through absolute and recent frequencies. A total of 51 people meet all inclusion-determined requirements and responded to pre-determined care. In the sociodemographic characterization, it was observed that most of the participants were married or living in a stable union; had completed higher education and reported having an average of one child, aged between 1 and 5 years. Most of them had knowledge about the concept of self-medication and often practice self-medication. As for the frequency of pediatric consultations, there was a decrease in the period of the COVID-19 pandemic. When evaluating the profile of drug consumption, it was observed that those responsible frequently used analgesics, antipyretics, nasal decongestants, antitussives and antiallergics, in addition to consuming teas, medicinal plants and herbal medicines. The most frequent causes of self-medication were fever, cough, allergies and flu or cold symptoms. When evaluating access to medicines, the main source was the private pharmacy. Regarding the handling of medications, it was reported by the majority to read the leaflet or check pharmacological information on the internet. Most individuals claim to self-medicate due to non-serious signs and symptoms to go to the health system, have old prescriptions, lack of pediatricians and avoid exposure to covid-19, parents know that their children are part of the risk group of intoxications and for Covid-19. In one case there was a description of an allergic reaction after self-medication. Thus, this study emphasizes the importance of developing public health promotion focused on pediatrics. The prevention of complications related to self-medication in children begins with guidance to their parents, which can be achieved through studies and awareness campaigns. |
URI : | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4576 |
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