O Serviço Social entre sua função conservadora no capitalismo monopolista e seu projeto ético-político.

Abstract

Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar o Serviço Social no que se refere a sua formação crítica, a prática profissional e o Projeto Ético-Político baseados na teoria social marxista em oposição a sociabilidade capitalista a qual o emprega, tendo como base a pesquisa qualitativa da bibliográfica de autores da biblioteca básica do Serviço Social que tratam dos fundamentos históricos da profissão. Ao se entender enquanto classe trabalhadora, os assistentes sociais renunciam a divisão de classes sociais, a exploração, a propriedade privada e a acumulação da riqueza social por uma pequena parcela da população mundial, e assim renunciam a própria ordem capitalista. Sendo uma profissão que ocupa uma posição conservadora, inscrita na divisão social e técnica do trabalho, e com um projeto societário revolucionário que chama a categoria a posicionar-se e a disputar os espaços políticos e sociais, analisamos os desdobramentos para esses profissionais em efetivar uma ação coletiva que possibilite as transformações da sociedade diante das limitações e dos desafios do seu fazer profissional, da precarização dos espaços sócio-ocupacionais, da alienação do trabalho e do processo de adoecimento. Uma reflexão que diz respeito a resistência dessa categoria profissional e a capacitação continuada de trabalhadores menos conformados com as imposições do mercado.