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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4168
Título : | Alterações dos cuidados em saúde de portadores de diabetes mellitus em decorrência da pandemia de Covid-19. |
Autor : | Carneiro, Kênia Maria da Silva |
metadata.dc.contributor.advisor: | Binda, Nancy Scardua |
metadata.dc.contributor.referee: | Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do Mapa, Bruna de Carvalho Binda, Nancy Scardua |
Palabras clave : | Diabetes Pandemias - Covid-19. Cuidados pessoais com a saúde |
Fecha de publicación : | 2022 |
Citación : | CARNEIRO, Kênia Maria da Silva. Alterações dos cuidados em saúde de portadores de diabetes mellitus em decorrência da pandemia de Covid-19. 2022. 70 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022. |
Resumen : | O diabetes mellitus (DM) se caracteriza por níveis elevados de glicose no sangue, que ocorre por deficiência total ou parcial na produção de insulina e/ou porque o corpo não consegue utilizar a insulina corretamente, podendo acarretar complicações agudas e crônicas nos indivíduos, caso não seja controlada. Além das dificuldades já impostas a estas pessoas em relação aos cuidados com a doença, atualmente enfrenta-se a pandemia da Covid-19. Os pacientes portadores de DM fazem parte do grupo de risco para a doença, pois a hiperglicemia e o processo de inflamação mais acentuado, podem aumentar as complicações da Covid-19 nestes indivíduos. Associado a isso, o cuidado com a doença tornou-se mais complexo, visto que o acesso ao sistema de saúde foi alterado, com medidas mais rigorosas para o atendimento. Portanto, configura-se como objetivo deste trabalho, descrever as alterações nos cuidados com o DM durante o período de pandemia da Covid-19. Trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo, realizado no período de janeiro a agosto de 2021 por meio da disponibilização de um formulário eletrônico próprio em dois grupos do Facebook, compostos por portadores de DM, no qual as variáveis sociodemográficas, variáveis clínicas relacionadas ao DM e as variáveis clínicas acerca da terapia medicamentosa, foram descritas por frequências absolutas e relativas. Um total de 423 pessoas atenderam a todos os critérios de inclusão pré-determinados e responderam ao questionário, sendo que 59,10% são casados ou vivem em união estável e 47,51% possui ensino superior completo. A idade variou de 35 a 59 anos (56,50%), foi encontrada maior frequência de mulheres em suas representações (87,47%) e o perfil de doença foi predominantemente diabetes mellitus tipo 1 (50,12%). Apesar de 57,40% considerar que a doença está controlada, e que o controle que fazem é aceitável, 33,30% afirma que a pandemia da Covid-19 provocou piora no controle da doença. Antes da pandemia, a média de HbA1c era de 7,73% e durante a pandemia subiu para 8,32%. Já a glicose de jejum, antes da pandemia a média era de 161,23 e durante a pandemia se manteve estabilizada em 161,52. A frequência das visitas ao médico e nutricionista reduziram e a acessibilidade a estes profissionais se tornou ruim. Houve redução na prática de atividades físicas, que já era inadequada antes mesmo da pandemia. 45,15% cumpriam com a orientação dada por um profissional de saúde apenas esporadicamente, e durante a pandemia, 20,75% permaneceu com a ingestão de alimentos ricos em gordura e a associação de dois ou mais carboidratos na mesma refeição. O uso dos medicamentos foi feito como recomendado, 87,80% não apresenta dificuldade de se lembrar de tomar os medicamentos e não houve diminuição da dose ou interrupção do tratamento devido aos efeitos colaterais dos medicamentos nem mesmo quando a doença estava controlada. 49,20% apontaram que não houve nenhuma dificuldade na obtenção dos medicamentos nem antes nem durante a pandemia, e no último mês apenas 10,20% pararam de tomar seus medicamentos do diabetes por não conseguir comprá-los ou por falta no Sistema Único de Saúde. |
metadata.dc.description.abstracten: | Diabetes mellitus (DM) can be characterized by insulin patterns and/or because the body cannot be characterized by insulin patterns and/or because the body cannot cause complications, which can be performed correctly or which can lead to operating problems. not be controlled. In addition to the difficulties already imposed on these people in relation to the care of the disease, the Covid-19 pandemic is currently being faced. Patients in these DM risk cases are part of the risk group for the disease, as hyperglycemia and the more accentuated inflammation process can increase the complications of Covid-19. Associated with this, care for the disease has become more complex, as access to the health system has changed, with more stringent measures for care. Therefore, the objective of this work is to describe the changes in DM care during the Covid-19 pandemic period. This is a cross- sectional, descriptive study, carried out from January to August 2021, through the provision of an electronic form in two Facebook groups, composed of people with DM, in which sociodemographic variables, clinical variables related to DM and clinical variables about drug therapy were described by absolute and relative frequencies. A total of 423 people met all the predetermined inclusion criteria and answered the questionnaire, with 59.10% being married or living in a stable relationship and 47.51% having completed higher education. The age ranged from 35 to 59 years (56.50%), there was a higher frequency of women in their representations (87.47%) and the disease profile was predominantly type 1 diabetes mellitus (50.12%). Although 57.40% consider that the disease is under control, and that the control they do is acceptable, 33.30% say that the Covid-19 pandemic caused a worsening in the control of the disease. Before the pandemic, the average HbA1c was 7.73% and during the pandemic it rose to 8.32%. Fasting glucose, before the pandemic, the average was 161.23 and during the pandemic it remained stabilized at 161.52. The frequency of visits to the doctor and nutritionist reduced and the accessibility to these professionals became poor. There was a reduction in the practice of physical activities, which was already inadequate even before the pandemic. 45.15% complied with the guidance given by a health professional only sporadically, and during the pandemic, 20.75% remained with the intake of foods rich in fat and the association of two or more carbohydrates in the same meal. Medication use was performed as recommended, 87.80% had no difficulty remembering to take the medication and there was no dose reduction or treatment interruption due to medication side effects on any day, not even when the disease was under control. 49,20% they pointed out that there was no difficulty in obtaining the medicines, either before or during the pandemic and in the last month only 10.20% stopped taking their diabetes medicines because they could not buy them or because they were not available in the Unified Health System. |
URI : | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4168 |
Aparece en las colecciones: | Farmácia |
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