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Título: Caracterização geoquímica associada a distribuição de teores de Au do alvo Mutuca - Mina Córrego do Sítio.
Autor(es): Massote, Nathan Davi Ribeiro
Orientador(es): Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Andrade, Larissa Meirelles
Membros da banca: Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Castoldi, Marco Antônio Sartori
Urbano, Emilio Evo Magro Correa
Palavras-chave: Geologia Econômica
Ouro - minas e mineração
Geoquímica
Data do documento: 2022
Referência: NATHAN, Nathan Davi Ribeiro. Caracterização geoquímica associada a distribuição de teores de Au do alvo Mutuca - Mina Córrego do Sítio. 2022. 64 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: A região do Quadrilátero Ferrífero (QFe), sudeste do Cráton São Francisco, possui historicamente seu desenvolvimento atrelado às atividades de mineração, especialmente no que se refere a depósitos de ferro e ouro. Este último é representado por diversos depósitos e minas de importância nacional e mundial referente à produção de ouro e conhecimento geológico. Dentre eles, a Mina de Córrego do Sítio (CDS), localizada em Santa Bárbara/MG, representa hoje uma das principais jazidas de ouro da região. Assim como as principais ocorrências de ouro do QFe, as mineralizações auríferas de CDS são hospedadas por rochas arqueanas do Supergrupo Rio das Velhas e são interpretadas como depósitos do tipo Au orogênico, controlados estruturalmente pelo lineamento Córrego do Sítio, de direção NE/SW. Neste contexto se encontra o alvo Mutuca, onde a compreensão da geologia e a relação com domínios geoquímicos é essencial na sua caracterização e identificação de particularidades dentro do próprio lineamento. O alvo é dividido em 5 domínios litogeoquímicos conforme suas características litológicas e quantidade de Au em: rocha hospedeira, rocha hidrotermal, veio de quartzo, metagabro, quartzo-sericita milonito e zona mineralizada. Os 2 últimos domínios apresentam teores de Au >0.1 ppm e correlações positivas comuns de As e S. Entretanto, a zona mineralizada também mostra proporcionalidade de Sb, Ag, Cd, Pb, Te, Zn e Ca, enquanto as demais correlações positivas no quartzo-sericita milonito se destacam os elementos W, Li, Ni e Cr. Com isso, as zonas mineralizadas são caracterizadas pela presença de arsenopirita, pirrotita e pirita, com possíveis ocorrências de esfalerita, berthierita, jammesonita e/ou boulangerita conforme as correlações vistas. Já os intervalos do quartzo-sericita milonito que possuem teores de Au, mostram uma limitação da variedade de sulfetos em relação à zona mineralizada, ocorrendo comumente pirita, pirrotita e arsenopirita em menor concentração. Esta zona é caracterizada por uma sericitização mais intensa. As diferenças entre ambos podem ser explicadas pela influência da composição das rochas hospedeiras no mecanismo de alteração hidrotermal na interação da rocha e fluido.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4000
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