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Título: Direitos sexuais e reprodutivos : uma análise da esterilização artificial das usuárias de drogas.
Autor(es): Carvalho, Roana Daphne
Orientador(es): Schettini, Beatriz
Batista, Fernando Marçal Soares
Membros da banca: Schettini, Beatriz
Batista, Fernando Marçal Soares
Almeida, Renata Barbosa de
Andrade, Kelly Christine Oliveira Mota de
Palavras-chave: Parentalidade de pessoas com deficiência
Direitos reprodutivos e sexuais
Dependentes químicas
Esterilização artificial obrigatória
Data do documento: 2022
Referência: CARVALHO, Roana Daphne. Direitos sexuais e reprodutivos: uma análise da esterilização artificial das usuárias de drogas. 2022. 50 f. Monografia (Graduação em Direito ) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: O presente trabalho se propõe a discutir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres usuárias de drogas e dependentes de substâncias químicas. O texto se inicia na história da evolução legislativa sobre planejamento familiar e direitos humanos no Brasil. O planejamento familiar, marco fundamental para a discussão sobre os direitos reprodutivos, foi abordado a partir da Lei 9.263/96, que regulamenta o tema. A partir da conceituação de autonomia privada e autodeterminação, direitos fundamentais e direitos de personalidade, se discute a (in)possibilidade da realização da ligadura de trompas forçadamente. Para o desenvolvimento do trabalho, o conceito de pessoa dependente química é baseado no Estatuto da Pessoa com Deficiência. Desta forma, o trabalho considerou o dependente químico como pessoa com deficiência. Desde 2015 a pessoa com deficiência se tornou plenamente capaz. Por esse motivo, se debate a capacidade de autodeterminação de uma mulher usuária de drogas de decidir sobre seu planejamento familiar, considerando as alterações que a dependência causa a saúde. Ademais, foi abordada a intangibilidade dos direitos existenciais pela curatela ou tutela. Indubitavelmente, foram avaliados os diferentes bens jurídicos em tela, como do feto e futura criança, proveniente de uma possível gravidez, em contraponto ao direito ao planejamento familiar da mãe usuária de drogas. Por fim, buscou-se a ponderação entre a capacidade ou incapacidade e a aplicabilidade do direito ao planejamento familiar, com o procedimento de esterilização artificial, da pessoa com deficiência.
Resumo em outra língua: The presente paper proposes to discuss the sexual and reproductive rights of drug addict women. The article iniciates with the history of the Evolution of the legislation about planned parenthood and human rights in Brazil. The Family planning, fundamental milestone for the discussion about reproductive rights, was addressed as of the Law 9.263/96, that regulates the subject. Thus, the concept of freedom of choice and self-determiantion, fundamental rights and personality rights, was discussed in the context of the impossibility of coercive sterilization. For the development of the work, the concept of drug addict was based on the Estatute of Person with Disability. In this way, the presente work consideres the drug addict as a person with disability. Since 2015, the disabled person became completely capable. For that reason, the paper debates the capacity of self-determination of the women that are chemical dependent, to decide about their own planned parenthood, considering the alterations that drugs cause theis health. Furthermore, it was adressed the intangibility of the existencial rights by curatorial autorithy or the guardianship. Undoubtedly, it was evaluated the diferente legal assets, as of the fern and future child, originated by a possible pregnancy, in counterweight of the family planning rights of a drug addict woman. Finally, the aim was to ponder between the capacity or incapacity and the aplicability of the planned parenthood, with the sterilization, of people with disability.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/3886
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