Serviço social e capitalismo : reflexões acerca do conservadorismo no exercício profissional.

Abstract

O conservadorismo ainda está presente na sociedade contemporânea, seja nas relações sociais, pessoais ou profissionais. No Serviço Social não é diferente. Devido a uma herança histórica, dos primórdios do aparecimento da profissão, em que a intolerância, a desigualdade e a polarização estavam presentes no cotidiano dos indivíduos, muitos profissionais, até hoje, continuam com resquícios desse pensamento conservador, em seu dia-a-dia de trabalho. Através da contextualização histórica do Serviço Social e do conservadorismo, far-se-á um paralelo com o capitalismo, que veio para gerar ainda mais desigualdades, o que vai de contra aos ideais da profissão. No decorrer da pesquisa será feita uma análise crítica das demandas e dos desafios intrínsecos ao assistente social que, apesar de já ser uma profissão consolidada no território brasileiro, possui muitas batalhas ainda a vencer, bem como, elaborar-se-á estratégias de superação de atuações conservadoras. O objetivo é mostrar como as raízes conservadoras no exercício da profissão podem causar malefícios no cotidiano de trabalho dos profissionais e dos usuários do Serviço Social.