Saúde reprodutiva da mulher negra e os rebatimentos da violência obstétrica no Brasil.

Abstract

Este estudo consiste no entendimento do percurso histórico que impulsiona os dados de violência obstétrica vivenciada por mulheres negras em relação às mulheres brancas no Brasil, onde explorou-se brevemente a escravidão no período colonial, o pós-abolição e, posteriormente, o racismo estrutural na sociedade brasileira, tanto como, o racismo institucional. Assim, construíram-se elementos que dialogam com os objetivos da pesquisa, como os pontos concernentes da saúde reprodutiva, dados propulsores da violência obstétrica que ocorre com as mulheres negras, tanto o conceito quanto os efeitos do mesmo. A partir da análise de dados realizado, fez-se uma análise que conversa com a bibliografia trabalhada, que remete aos dados propulsores, questões da saúde reprodutiva e o conceito da violência obstétrica. O estudo acerca do tema indicou a persistência do racismo institucional, a recorrência do caráter da violência obstétrica, bem como a importância de potenciar estudos e conhecimento frente ao assunto na área de Ciências Sociais Aplicadas. Palavras-chave: violência obstétrica, saúde reprodutiva, racismo institucional.