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Título: Efeito do tempo de estocagem e exposição a luz no teor de fenólicos totais e na capacidade antioxidante de chás mate e branco prontos para beber.
Autor(es): Coelho, Kristtiann Yuri
Orientador(es): Brumano, Maria Helena Nasser
Fidélis, Priscila Cardoso
Membros da banca: Brumano, Maria Helena Nasser
Fidélis, Priscila Cardoso
Neves, Erick Ornellas
Palavras-chave: Bebidas - armazenamento
Antioxidantes
Polifenóis
Data do documento: 2020
Referência: COELHO, Kristtiann Yuri. Efeito do tempo de estocagem e exposição a luz no teor de fenólicos totais e na capacidade antioxidante de chás mate e branco prontos para beber. 2020. 25 f. Monografia (Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.
Resumo: Os chás contêm quantidades elevadas de compostos bioativos com propriedades antioxidantes. Considerando o mercado promissor para os chás prontos para beber, o objetivo desse trabalho foi desenvolver bebidas empregando extratos de folhas de chás mate e branco, e avaliar a estabilidade de fenólicos totais e capacidade antioxidante por ABTS e FRAP, ao longo de 8 semanas de armazenamento. Foram elaboradas seis formulações de chás (80% v/v de extrato, 6% m/v de açúcar) com e sem adição de sucos de limão ou pêssego. As bebidas foram armazenadas no escuro, em frascos âmbar, ou expostas à radiação emitida por lâmpadas LED, em vidros transparentes, em temperatura ambiente. O teor de fenólicos totais de todas as formulações, mantidas no escuro, permaneceu estável ao longo do armazenamento; porém, foi detectada queda de 20,5% para esses compostos, nas formulações de chá branco, expostas à luz, a partir de 42 dias de armazenamento. Houve um decréscimo significativo (p < 0,05) na capacidade antioxidante avaliada por FRAP, para todas as formulações de chá, a partir de 2 semanas de armazenamento, tanto na ausência quanto na presença de luz, mostrando que os fenólicos avaliados nas formulações, foram responsáveis por manter essa capacidade antioxidante, apenas por 2 semanas de armazenamento. Porém, à exceção das formulações de chá branco expostas à luz, os resultados de ABTS mostraram manutenção da capacidade antioxidante para todas as formulações dos chás na presença e ausência de luz, indicando que a captura do radical livre de ABTS esteve associada aos fenólicos durante o armazenamento. Os resultados mostram que os chás prontos para beber formulados com mate, mesmo que envasados em embalagem âmbar não foram estáveis com relação ao potencial de redução de ferro, contudo preservou o conteúdo de fenólicos totais e a capacidade antioxidante detectada por ABTS. No caso das formulações à base de chá branco, é essencial o envase em frascos âmbar, visando preservar tanto os compostos fenólicos quanto à capacidade antioxidante por FRAP. Porém, para a manutenção dessa capacidade antioxidante, o tempo de armazenamento, na temperatura ambiente, deve ser de no máximo duas semanas.
Resumo em outra língua: Teas contain high amounts of bioactive compounds with antioxidant properties. Considering the promising market for ready-to-drink teas, the objective of this work was to develop drinks using leaf extracts of matte and white teas, and to evaluate the stability of total phenolics and antioxidant capacity by ABTS and FRAP, over 8 weeks of storage. Six tea formulations were prepared (80% v/v extract, 6% w/v sugar) with and without the addition of lemon or peach juice. The drinks were stored in the dark, in amber bottles, or exposed to radiation emitted by LED lamps, in transparent glasses, at room temperature. The total phenolic content of all formulations, kept in the dark, remained stable throughout storage; however, a drop of 20.5% was detected for these compounds, in white tea formulations, exposed to light, after 42 days of storage. There was a significant decrease (p <0.05) in the antioxidant capacity assessed by FRAP, for all tea formulations, after 2 weeks of storage, both in the absence and in the presence of light, showing that the phenolics evaluated in the formulations, were responsible for maintaining this antioxidant capacity, for only 2 weeks of storage. However, with the exception of white tea formulations exposed to light, ABTS results showed maintenance of antioxidant capacity for all tea formulations in the presence and absence of light, indicating that the capture of ABTS free radical was associated with phenolics during the storage. The results show that the ready-to-drink teas formulated with mate, even when packaged in amber packaging, were not stable with respect to the potential for iron reduction, however preserving the total phenolic content and the antioxidant capacity detected by ABTS. In the case of formulations based on white tea, it is essential to fill them in amber bottles, in order to preserve both the phenolic compounds and the antioxidant capacity by FRAP. However, for the maintenance of this antioxidant capacity, the storage time, at room temperature, should be a maximum of two weeks.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2940
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