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Título: Avaliação do consumo de açaí (Euterpe oleracea mart.) na modulação da resposta inflamatória na artrite reumatoide experimental.
Autor(es): Silva, Miriam Aparecida de Assis
Orientador(es): Amaral, Joana Ferreira do
Membros da banca: Amaral, Joana Ferreira do
Vieira, Renata Adrielle Lima
Lage, Nara Nunes
Palavras-chave: Açaí
Inflamação
Artrite reumatoide
Data do documento: 2021
Referência: SILVA, Miriam Aparecida de Assis. Avaliação do consumo de açaí (Euterpe oleracea mart.) na modulação da resposta inflamatória na artrite reumatoide experimental. 2021. 54 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.
Resumo: A atrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune caracterizada por inflamação sinovial crônica. O processo de destruição da articulação observado na AR ocorre a partir de uma perda da tolerância imune, ativando vias intracelulares que desencadeiam a inflamação. O consumo de alimentos ricos em compostos bioativos, com efeitos funcionais, vem apresentando efeitos benéficos no controle dos sintomas em humanos e modelos experimentais de AR, como diminuição do edema de citocinas inflamatórias. O açaí (Euterpe oleracea Mart.), fruto rico em polifenóis, insere-se neste contexto pois apresenta alta capacidade antioxidante e propriedades anti-inflamatórias. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da dieta 2% de açaí sobre o perfil inflamatório de camundongos portadores de AR induzida por antígeno, por meio da quantificação de IL-10. Camundongos C57BL/6 fêmeas foram divididos em cinco grupos experimentais: controle (C), artrite (AR) e açaí tratamento (AÇT) receberam dieta padrão AIN-93M e açaí(AÇ) e açaí prevenção (AÇP) receberam uma dieta com 2% de açaí, ao longo de 2 semanas. Após este período, foi realizada uma imunização na base da cauda dos animais dos grupos AR, AÇP e AÇT, com emulsão composta por mBSA+CFA+Mycobactrium tuberculosis. Neste momento, o grupo AÇT passou a receber dieta com 2% de açaí. Novamente, após duas semanas, os mesmos animais receberam um desafio intra-articular contendo mBSA. Os animais foram eutanasiados após 24h desse desafio. Homogenatos dos tecidos periarticulares, do linfonodo mesentérico e linfonodo inguinal foram usados para o teste de ELISA sanduiche para IL-10. Na na articulação dos animais, houve um aumento significativo de IL-10, apontando assim, o efeito anti-inflamatório do açaí. Nos linfonodos mesentéricos e inguinais dos animais, o consumo de açaí, não demonstrou um aumento na produção de IL-10. O sistema imune é muito complexo e integrativo, dessa forma, é necessário a realização de mais estudos que melhor esclareçam as vias de atuação do açaí no possível efeito anti-inflamatório na AR experimental, possibilitando sua utilização como estratégia dietética preventiva e/ou terapêutica para a doença.
Resumo em outra língua: Rheumatoid atritis (RA) is an autoimmune disease characterized by chronic synovial inflammation. The joint destruction process observed in RA occurs from a loss of immune tolerance, activating intracellular pathways that trigger inflammation. The consumption of foods rich in bioactive compounds, with functional effects, has been showing beneficial effects in the control of symptoms in humans and experimental models of RA, such as decreased edema of inflammatory cytokines. Açaí (Euterpe oleracea Mart.), A fruit rich in polyphenols, fits in this context because it has a high antioxidant capacity and anti-inflammatory properties. Therefore, the objective of this study was to evaluate the effect of the 2% açaí diet on the inflammatory profile of mice with antigen-induced RA, through the quantification of IL-10. C57BL / 6 female mice were divided into five experimental groups: control (C), arthritis (RA) and açaí treatment (AÇT) received a standard diet AIN-93M and açaí (AÇ) and açaí prevention (AÇP) received a 2% diet of açaí, over 2 weeks. After this period, an immunization was performed at the base of the tail of the animals of the AR, AÇP and AÇT groups, with an emulsion composed of mBSA + CFA + Mycobactrium tuberculosis. At this time, the AÇT group started to receive a diet with 2% açaí. Again, after two weeks, the same animals received an intra-articular challenge containing mBSA. The animals were euthanized after 24 hours of this challenge. Homogenates of the periarticular tissues, the mesenteric lymph node and the inguinal lymph node were used for the sandwich ELISA test for IL-10. In the articulation of the animals, there was a significant increase in IL-10, thus pointing to the anti-inflammatory effect of açaí. In the mesenteric and inguinal lymph nodes of the animals, the consumption of açaí did not show an increase in the production of IL-10. The immune system is very complex and integrative, therefore, it is necessary to carry out further studies that better clarify the ways in which açaí acts in the possible anti-inflammatory effect in experimental RA, enabling its use as a preventive and / or therapeutic dietary strategy for the disease.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2931
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