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dc.contributor.advisorSchettino, Patrícia Thomé Junqueirapt_BR
dc.contributor.authorMoreira, Morgana Arreguy Corrêa-
dc.date.accessioned2021-01-07T18:48:02Z-
dc.date.available2021-01-07T18:48:02Z-
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.citationMOREIRA, Morgana Arreguy Corrêa. Simbologia do terreiro: conexão entre o espaço e a mitologia das religiões afro-brasileiras: uma análise do terreiro 3 poderes: Ouro Preto-MG. 2020. 130 f. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2843-
dc.description.abstractAs religiões afro-brasileiras surgiram a partir da chegada forçada dos negros africanos ao território que viria a se chamar Brasil, sendo as primeiras manifestações religiosas dos escravos a fusão dos santos católicos às suas divindades, o chamado sincretismo religioso. Como relata a esparsa documentação histórica, os primeiros terreiros de Candomblé surgiram em Salvador, na Bahia a partir do início do século XIX. Eles uniam em si os ritos a diversos orixás, que em suas regiões de origem eram celebrados separadamente, em geral por grupos familiares ou em reinos nos quais suas histórias surgiram ou suas formas humanas viveram. Posteriormente, no início do século XX, no estado do Rio de Janeiro surgiu a Umbanda, religião que mescla valores e ritos tanto do Candomblé, como do Catolicismo e do Espiritismo, sendo derivada principalmente desta última. Dos milhares de terreiros existentes no Brasil, representantes de todas as vertentes do Candomblé e da Umbanda, somente nove são tombados pelo IPHAN, sendo seis deles em Salvador, na Bahia. Cada um deles traz em si simbolismo em seus espaços, ritos, comidas, cores, plantas e celebrações. São únicos em seus costumes e mitologia passada por gerações através da oralidade. Neste trabalho foram analisados três terreiros tombados do candomblé jeje-nagô, a vertente mais antiga conhecida no Brasil: o Casa Branca, o Gantois e o Opô Afonjá, todos em Salvador e com a mesma origem. A partir de uma análise sobre as convergências espaciais existentes entre eles e de seus respectivos dossiês de tombamento, foi elaborada uma tabela na qual as similaridades encontradas durante a pesquisa foram acrescentadas. O objetivo foi definir alguns referenciais espaciais e descobrir quais são os aspectos imprescindíveis para que um terreiro de candomblé passe a funcionar como tal. O objeto de estudo deste trabalho, o Centro Espírita 3 Poderes, é um terreiro de Umbanda. Devido a inexistência de terreiros desta religião tombados pelo IPHAN e ao fato de uma das religiões que deram origem à Umbanda ter sido o Candomblé, os referenciais espaciais acrescentados na tabela elaborada sobre os terreiros baianos, foram utilizados para definir quais os aspectos físicos os espaços de prática religiosa de ambas as religiões tem em comum, concluindo assim qual é a unidade da simbologia espacial dos terreiros de matriz-africana.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectUmbandapt_BR
dc.subjectCandomblépt_BR
dc.subjectSimbolismopt_BR
dc.subjectTerreiropt_BR
dc.subjectInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacionalpt_BR
dc.titleSimbologia do terreiro : conexão entre o espaço e a mitologia das religiões afro-brasileiras : uma análise do terreiro 3 poderes : Ouro Preto-MGpt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereeSchettino, Patrícia Thomé Junqueirapt_BR
dc.contributor.refereeMarques, Monique Sanchespt_BR
dc.contributor.refereeLustosa, Deise Cavalcantipt_BR
dc.description.abstractenThe Afro-Brazilian religions developed after the forced arrival of black Africans in the territory that would later become Brazil. The first religious manifestations of the slaves were the fusion of Catholic saints with their deities - the Orixás - in a movement called religious syncretism. As the sparse historical documentation reports, the first terreiros of Candomblé appeared in Salvador, Bahia, at the beginning of the 19th century. They represented in their space the rites to several orixás, which in their regions of origin were celebrated separately, usually by family groups or in kingdoms in which their histories appeared or their human forms lived. Later, in the beginning of the 20th century, in the state of Rio de Janeiro, Umbanda emerged, a religion that mixes values and rites of both Candomblé, Catholicism and Spiritism, being derived mainly from the last one. Of the thousands of terreiros in Brazil, from all forms of Candomblé and Umbanda, only nine are listed by IPHAN - the brazilian institution that protects their culture - six of them are placed in Salvador, Bahia. Each one of them carries symbolism in their spaces, rites, foods, colors, plants and celebrations. They are unique in their mores and mythology, passed down through generations through orality. In this work we analyzed three terreiros from candomblé jeje-nagô, the oldest known form of candomblé in Brazil: the Casa Branca, the Gantois and the Opô Afonjá, all in the city of Salvador and with the same origin, the terreiro da Barroquinha. Based on an analysis of the spatial convergences existing between them, through study of their respective dossiers on the brazilian autarchy IPHAN, a chart was elaborated in which the similarities found during the research were added. The objective was to define some spatial references and discover which aspects are essential for a candomblé terreiro to function as such. The object of study of this work, the Centro Espírita 3 poderes, is an Umbanda terreiro. Due to the non-existence of terreiros of this religion protected by IPHAN and the fact that mixed in the religions that originated Umbanda are the many forms of Candomblé, the spatial references added to the chart drawn up on the Bahian terreiros were used to define which spacial aspects both religions have in common, thus concluding what is the unity of the spatial symbology of the terreiros of African-brazilian descent.pt_BR
dc.contributor.authorID12.1.1096pt_BR
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