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Título: Taxas de mortalidade por doenças crônicas e por causas externas na Microrregião de Saúde de Ouro Preto, Minas Gerais.
Autor(es): Jorge, Elvis Maciel
Orientador(es): Meireles, Adriana Lúcia
Rodrigues, Erica Costa
Membros da banca: Meireles, Adriana Lúcia
Lage, Nara Nunes
Miranda, Wanessa Debôrtoli de
Palavras-chave: Mortalidade
Doenças crônicas
Data do documento: 2019
Referência: JORGE, Elvis Maciel. Taxas de mortalidade por doenças crônicas e por causas externas na Microrregião de Saúde de Ouro Preto, Minas Gerais. 2019. 50 f. Monografia (Graduação em Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Resumo: Os processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional são caracterizados por diversas transformações sociais, como o aumento da população nos centros urbanos e redução no meio rural, transição do perfil de doença, com redução da morbimortalidade por doenças infecciosas e neonatais e aumento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e por causas externas (CE) e alterações no perfil da dieta, gerando um novo perfil na população e grandes impactos socioeconômicos. Investigar as taxas de mortalidade por essas causas, são de fundamental importância para que possíveis intervenções sejam feitas, a fim de melhorarem a qualidade de vida da população. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi descrever as taxas de mortalidade por DCNT e CE na microrregião de saúde de Ouro Preto (Mariana, Itabirito e Ouro Preto) e comparálas às taxas de Minas Gerais (MG) e do Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, com coleta de dados secundários, sendo as informações de mortalidade e população obtidas pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentro do banco de dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS) para os anos de 2006 a 2015. Descreveu-se as taxas de mortalidade sempre por 100.000 habitantes e diante dos resultados no período avaliado observou-se tendência de redução das taxas de mortalidade por DCNT em Itabirito (466,07 em 2006 para 410,55 em 2015) e em Ouro Preto (483,1 em 2006 para 337,16 em 2015); acompanhando as tendências de Minas Gerias (416,96 em 2006 para 369,24 em 2015) e do Brasil (456,12 em 2006 para 423,73 em 2015). No município de Mariana, esta taxa aumentou, passando de 384,89 em 2006 para 406,2 em 2015. Com relação às taxas de mortalidade por CE, foi observado tendência de aumento ao longo dos anos para os três municípios, para o Estado de MG e para o Brasil: Itabirito (44,82 em 2006 para 61,91 em 2015), Mariana (32,26 em 2006 para 75,48 em 2015), Ouro Preto (46,64 em 2006 para 57,77 em 2015), MG (67,4 em 2006 para 68,93 em 2015) e Brasil (73,9 em 2006 e 77,98 em 2015), sendo que, dentre estes, a cidade de Mariana apresentou a maior tendência de aumento. Concluímos com este trabalho que o município de Mariana apresenta as piores taxas de mortalidade por CE dos três municípios avaliados, e o único município que aumentou a taxa de mortalidade por DCNT nos anos avaliados.
Resumo em outra língua: The demographic, epidemiological and nutritional transition processes are characterized by several social transformations, such as the increase of the population in urban centers and reduction in the rural environment, transition of the disease profile, with reduction of morbidity and mortality due to infectious and neonatal diseases and increased mortality due to the disease. chronic noncommunicable diseases (NCDs) and external causes (EC) and dietary profile changes, generating a new population profile and major socioeconomic impacts. Investigating mortality rates from these causes are of fundamental importance for possible interventions to improve the quality of life of the population. Thus, the aim of this study was to describe the NCDs and EC mortality rates due to in the health micro-region of Ouro Preto (Mariana, Itabirito and Ouro Preto) and to compare them with the rates of Minas Gerais (MG) and Brazil. This is an ecological study, with secondary data collection, and the mortality and population information obtained by the Mortality Information System (SIM) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), within the Unified System database. (DATASUS) for the years 2006 to 2015. The mortality rates were always described per 100,000 inhabitants and in view of the results in the evaluated period there was a tendency to reduce the mortality rates due to NCDs in Itabirito (466.07 in 2006 to 410.55 in 2015) and in Ouro Preto (483.1 in 2006 to 337.16 in 2015); following the trends of Minas Gerais (416.96 in 2006 to 369.24 in 2015) and Brazil (456.12 in 2006 to 423.73 in 2015). In the Mariana city, this rate increased from 384.89 in 2006 to 406.2 in 2015. Regarding the mortality rates due to EC, there was a trend of increase over the years for the three municipalities, for the State of MG and Brazil: Itabirito (44.82 in 2006 to 61.91 in 2015), Mariana (32.26 in 2006 to 75.48 in 2015), Ouro Preto (46.64 in 2006 to 57.77 in 2015), MG (67.4 in 2006 to 68.93 in 2015) and Brazil (73.9 in 2006 and 77.98 in 2015), and among these, the Mariana city showed the largest upward trend. That concluded from this study that the Mariana municipality has the worst EC mortality rates of the three evaluated municipalities, and the only municipality that increased the NCD mortality rate in the years evaluated.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2523
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