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Título : As caracterizações dos sertões e sertanejas (os) na modernidade brasileira : da construção do Outro ao elogio à mestiçagem (1870-1930).
Autor : Faustino, Leliane Amorim
metadata.dc.contributor.advisor: Freixo, André de Lemos
metadata.dc.contributor.referee: Oliveira, Felipe Alves de
Roza, Luciano Magela
Gama, Mônica Fernanda Rodrigues
Palabras clave : Miscigenação
Sertões
Sertanejos
Fecha de publicación : 2019
Citación : FAUSTINO, Leliane Amorim. As caracterizações dos sertões e sertanejas (os) na modernidade brasileira: da construção do Outro ao elogio à mestiçagem (1870-1930). 2019. 49 f. Monografia (Graduação em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2019.
Resumen : O presente trabalho tem por objetivo analisar as figurações sobre a mestiçagem, representadas aqui por mulheres e homens sertanejas (os) , sob a ótica de autores da geração de 1870 e modernistas da primeira metade do século XX, se atentando de maneira mais densa ao escritor Euclides da Cunha e sua obra “Os Sertões”, localizando-os na intenção modernista de por meio das artes, representar a diversidade étnica brasileira, bem como o propósito de apontar o regional diante do nacional, investigando como esse locus se insere ou não na modernidade brasileira. O ponto central de partida para a pesquisa é pensar o lugar social e o contexto temporal no qual esses teóricos estão inseridos; homens brancos, de uma elite intelectual legitimada a produzir epistemologias, em meio a projeções de unificação nacional, onde houve a quebra de instituições como a escravidão e a monarquia. Nos atentamos à República brasileira, com suas demandas de progresso e eugenia, em face a uma população multiétnica e culturalmente diversa. Entendemos então que ao se definirem como Sujeito, estes autores afastam o não semelhante, apontando este como o Outro, o não ser. Aos indivíduos que vivem sob a condição do outro social são atribuídas características de definição fixa, fabricações que partem do que se compreende como formação histórica desses grupos e que são transmitidas geracionalmente. Uma das hipóteses do trabalho é de que houve a positivação da figura mestiça, a qual era repelida em contexto colonial, e gradualmente passa a ser positivada para atender às demandas do projeto republicano de identidade nacional. Contudo, o que se estabelece é a estereotipagem e folclorização do ser mestiço, que pode ser observada tanto na narrativa trazida pela historiografia brasileira quanto na produção literária em fins do século XIX e limiares do século XX.
URI : http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2404
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