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Title: Análise de fácies e estratigrafia da Formação Sete Lagoas em Pains, MG.
Authors: Vernooy, Guido Henrique Goris
metadata.dc.contributor.advisor: Rudnitzki, Isaac Daniel
Leite, Mariangela Garcia Praça
metadata.dc.contributor.referee: Rudnitzki, Isaac Daniel
Marconato, André
Conti, Anderson França
Keywords: Fácies - geologia
Bacias sedimentares - Neoproterozóico
Carbonatos
Issue Date: 2019
Citation: VERNOOY, Guido Henrique Goris. Análise de fácies e estratigrafia da Formação Sete Lagoas em Pains, MG. 2019. 76 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.
Abstract: O Neoproterozóico é caracterizado no tempo geológico por mudanças climáticas extremas, com presença de glaciações em baixas latitudes. Na região Pains, centro-oeste do Estado de Minas Gerais, ocorre a sucessão sedimentar de carbonatos e metapelitos neoproterozoicos do Grupo Bambuí, mais especificamente a porção superior da Formação Sete Lagoas. O presente de trabalho de conclusão de curso (TCC) está fundamentado em estudos de análise de fácies e estratigrafia na sucessão carbonática da região de Pains-MG com o objetivo de complementar o arcabouço estratigráfico existente, bem como evoluir a interpretação paleoambiental por meio de estudos em novos afloramentos. O levantamento estratigráfico permitiu a elaboração de quatro perfis estratigráficos com a identificação de 23 fácies, que foram agrupadas em oito associações de fácies, definidas como: A1 – Transicional; A2 – Shoreface influenciado por tempestade; A3 –Recifes estromatólitos bulbosos (patch reefs); A4 – Manto de brechas epicársticas, A5 – Supramaré cárstica, A6 – Recifes estromatolíticos colunares (patch reefs), A7 – Planície de maré I e A8 – Planície de maré II. Além disso, foram definidas três superfícies indicados como Superfície S1, Superfície S2 e Superfície S3, onde as duas primeiras possuem significado regional. Este empilhamento estratigráfico revela a evolução de sistemas deposicionais de águas rasas em contexto de rampa carbonática, influenciadas pela variação relativa do nível de mar de curto prazo, individualizado em quatro intervalos de sedimentação: i) Intervalo I, Rampa carbonática influenciado por tempestades em condições de mar alto; ii) Intervalo II, Exposição Subaérea associado a manto de brechas epicársticas; iii) Intervalo III, Transgressão marinha; e iv) Intervalo IV, Progradação da rampa carbonática.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1886
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