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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1645
Título : | Riscos da gravidez na adolescência : mito ou realidade? |
Autor : | Alves, Tássia Sampaio Silva |
metadata.dc.contributor.advisor: | Tomaz, Cristiane Silva |
metadata.dc.contributor.referee: | Cunha, Estela Saléh da Horst, Cláudio Henrique Miranda Tomaz, Cristiane Silva |
Palabras clave : | Gravidez na adolescência Adolescência Políticas públicas |
Fecha de publicación : | 2018 |
Citación : | ALVES, Tássia Sampaio Silva. Riscos da gravidez na adolescência : mito ou realidade? 2018. 81 f . Monografia (Graduação em Serviço Social) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018. |
Resumen : | A gravidez na adolescência a partir da década de 1960 é considerada como um problema de saúde pública pelo Estado, enfrentando tal “problemática” a partir de políticas sociais. A literatura da medicina juntamente com a psicologia vem mostrando que esse não é um período mais apropriado para uma adolescente engravidar, e abordam a idade biológica como principal motivo. Assim, apontam riscos biomédicos, psicológicos e sociais que a adolescente pode vir a desencadear. Tal literatura, portanto, afirma que os riscos oriundos da idade biológica trazem grandes complicações não só para a mãe, mas também para o bebê. Assim, o presente trabalho empenhou-se buscar na literatura um aprofundamento maior de ideias para uma maior reflexão do tema abordado, na tentativa de trazer elementos que nos permitam fazer uma análise de totalidade para entendermos se os riscos de fato são oriundos apenas da idade da adolescente ou se existem outros fatores que podem ser mais agressivos e potencializar tais riscos. O referido trabalho tem como objetivo geral problematizar gravidez na adolescência como uma questão de saúde pública, a fim de descobrir se os riscos da gravidez, nesta etapa da vida, estão associados a fatores econômicos e socioculturais (compreender por que a gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública). Como também tem por objetivos específicos problematizar a adolescência como uma construção histórico-social; problematizar a questão de gênero e racial que envolve a gravidez na adolescência; realizar uma revisão da literatura sobre gravidez na adolescência, a partir dos diversos aspectos (sociais, econômicos, biológicos, psicológicos e raciais) que a colocam na condição de um problema de saúde pública; problematizar os possíveis fatores de risco determinantes da gravidez na adolescência. A metodologia utilizada para o mencionado trabalho constou na revisão e atualização de literatura sobre as temáticas que dão sustentação ao estudo, que são: A Construção dos conceitos infância e adolescência; A problematização dos riscos biomédicos, psicológicos, sociais, A problematização da gravidez na adolescência versus questão de classe, questão racial e questão de gênero; A emergência das políticas sociais no Brasil; Breve relato sobre a construção da política de atendimento a criança e o adolescente; Dados referentes à gravidez na adolescência no Brasil e na América Latina, e o enfrentamento do Estado no que tange a gravidez na adolescência. Assim sendo, o presente trabalho nos traz as principais conclusões: Os riscos na gravidez na adolescência estão do mesmo modo associados a tais fatores (classe social, racial e gênero) do que apenas a idade biológica da adolescente. Pudemos constatar que a maioria das adolescentes grávidas que recorrem aos serviços públicos é em sua maioria negra e pobre. Assim o trabalho mostrou que a mulher negra tende a sofrer mais violência obstétrica que a mulher branca, possui menos atendimento pré-natal é são as maiores vítimas de negligência, durante a após a gestação, e muitas podendo chegar a óbito. |
metadata.dc.description.abstracten: | Adolescent pregnancy from the 1960s is considered a public health problem by the state, facing such a "problem" from social policies. The literature of medicine along with psychology has shown that this is not a more appropriate period for an adolescent to become pregnant, and approach biological age as a primary reason. Thus, they point out biomedical, psychological and social risks that the adolescent may trigger. Such literature, therefore, states that risks from biological age bring great complications not only to the mother, but also to the baby. Thus, the present work has sought to seek in the literature a greater deepening of ideas for a greater reflection of the topic addressed, in the attempt to bring elements that allow us to make an analysis of totality to understand if the risks in fact come only from the age of adolescent or whether there are other factors that may be more aggressive and potentiate such risks. The objective of this study is to problematize pregnancy in adolescence as a public health issue in order to discover if the risks of pregnancy at this stage of life are associated with economic and socio-cultural factors (understand why teenage pregnancy is considered a public health problem). It also has the specific objectives of problematizing adolescence as a historical-social construction; to problematize the gender and racial issues involved in teenage pregnancy; to carry out a review of the literature on teenage pregnancy, based on the various aspects (social, economic, biological, psychological and racial) that make it a public health problem; problematizing the possible risk factors for pregnancy in adolescence. The methodology used for the mentioned work was in the revision and update of literature on the themes that support the study, which are: The construction of the concepts of childhood and adolescence; The problematization of biomedical, psychological, and social risks, The problematization of pregnancy in adolescence versus class, racial question and gender issue; The emergence of social policies in Brazil; Brief report on the construction of child and adolescent care policy; Data regarding pregnancy in adolescence in Brazil and Latin America, and the State's confrontation regarding pregnancy during adolescence. Thus, the present work brings us the main conclusions: Risks in teenage pregnancy are similarly associated with such factors (social, racial, and gender class) than just the biological age of the adolescent. We can see that the majority of pregnant adolescents who resort to public services are mostly black and poor. Thus the work showed that the black woman tends to suffer more obstetric violence than the white woman, has less prenatal care and are the largest victims of neglect, during the post gestation, and many of which can lead to death. |
URI : | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1645 |
metadata.dc.rights.license: | Autorização concedida à Biblioteca Digital de TCC’s da UFOP pelo(a) autor(a) em 21/01/2019 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação. |
Aparece en las colecciones: | Serviço Social |
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