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Título: Economia solidária como ação cultural para a liberdade.
Título(s) alternativo(s): Solidary economy as a cultural action for freedom.
Autor(es): Gonzaga, Lilian Cristina
Orientador(es): Saraiva, Carolina Machado
Membros da banca: Saraiva, Carolina Machado
Rezende, Ana Flávia
Gomes, Bruna Monalisa Ramalho
Palavras-chave: Economia - aspectos sociológicos
Paulo Freire
Data do documento: 2018
Referência: GONZAGA, Lilian Cristina. Economia solidária como ação cultural para a liberdade. 2018. 35 f. Monografia (Graduação em Administração) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.
Resumo: Propomos neste artigo o uso das diretrizes de formação crítica de Paulo Freire sobre a educação popular para as pesquisas críticas em Administração. A escolha por Paulo Freire, um pedagogo crítico, se justifica pelo entendimento de que a consciência crítica é o ponto de clivagem para a consolidação de projetos de economia solidária de forma orgânica. Para compreender a potência da formação crítica, foi realizada uma sessão de bricolagem com artesãs dos projetos de economia solidária já desenvolvidos pela equipe deste artigo, em um distrito próximo a uma IFES. A bricolagem foi conduzida através dos esquemas interpretativos que criamos, com base na teoria freireana. Esses esquemas interpretativos têm como proposta balizar projetos críticos na área de administração. Através da técnica de bricolagem, com o uso dos preceitos críticos de Freire, percebemos como as artesãs se empoderaram, entendendo-se como sujeitos ativos no processo de construção de suas associações, tomando para si as questões referentes aos dilemas por elas enfrentados no dia-a-dia da gestão. Assim é que se constitui uma ação cultural para a libertação.
Resumo em outra língua: We propose in this article the use of critical training guidelines of Paulo Freire on the popular education on solidarity economy. The choice by Paulo Freire, a critical educator, is justified by the understanding that the critical conscience is the point of cleavage for the consolidation of solidarity economy projects of organic form. To understand the power of critical training, a DIY session with artisans of the solidarity economy projects already developed by the team of this article, in a district next to an IFES. Through the technique of bricolage, using the precepts of Freire, critics perceive as the artisans empowered themselves, it being understood as active subjects in the process of construction of their associations, taking for themselves the issues pertaining to the dilemmas for them faced in day-to-day management. That is a cultural action for liberation.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/1442
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