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dc.contributor.advisorFreitas, Nayra da Silvapt_BR
dc.contributor.authorGomes, Francielle Evelyn Mendes-
dc.date.accessioned2025-06-13T14:12:25Z-
dc.date.available2025-06-13T14:12:25Z-
dc.date.issued2025pt_BR
dc.identifier.citationGOMES, Francielle Evelyn Mendes. Determinantes para o afastamento de médicos de família e comunidade formados pelo programa de Residência Médica da UFOP do ambiente de prática hospitalar em Ouro Preto. 2025. 71 f. Monografia (Especialização - Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade) - Escola de Medicina, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7994-
dc.description.abstractDesde 1974, a Medicina de Família e Comunidade (MFC) se destaca pela atenção integral e contínua, focando nas necessidades diversas dos pacientes. No Brasil, a formação em MFC é consolidada através de residências médicas que integram estágios em atenção primária e hospitalar, preparando médicos para lidar com situações complexas e coordenar o cuidado. Apesar de um treinamento hospitalar significativo no Programa de Residência Médica em MFC (PRMMFC) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a presença de médicos de família no hospital local, a Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto (SCMOP), é limitada. Este trabalho busca entender por que os médicos formados pelo PRMMFC se afastam dos cuidados hospitalares. A pesquisa qualitativa e transversal extraiu dados de um grupo focal com sete médicos de família e comunidade formados pela UFOP. Os resultados indicaram que o ambiente organizacional hospitalar e o estigma em relação à MFC são fatores importantes para o afastamento desses especialistas do ambiente hospitalar em Ouro Preto, associados a aspectos pessoais e culturais, condições de trabalho, perspectiva sobre o cuidado, impactos da pandemia de COVID-19 e questões sobre supervisão e aprendizagem. Os médicos relatam que, apesar dos desafios, a prática hospitalar oferece benefícios para sua formação, como a ampliação do repertório clínico e a experiência em ambientes mais complexos. Por outro lado, a presença de médicos de família nos hospitais também enriquece a dinâmica hospitalar, trazendo uma visão mais abrangente e centrada no paciente. A análise sugere que a comunicação e a cooperação entre os níveis de atenção devem ser fortalecidas para melhorar a integração dos médicos de família nos hospitais. A valorização desses profissionais em contextos hospitalares é essencial para garantir a continuidade e a integralidade do cuidado, elementos centrais da MFC. O estudo ressalta, portanto, a importância de estratégias que promovam uma melhor colaboração entre os setores hospitalares e a atenção primária, reconhecendo o valor que os médicos de família agregam ao ambiente hospitalar e vice-versa.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMedicina de família e comunidadept_BR
dc.subjectPadrões de prática médicapt_BR
dc.subjectHospitalpt_BR
dc.subjectMédicos hospitalarespt_BR
dc.titleDeterminantes para o afastamento de médicos de família e comunidade formados pelo programa de Residência Médica da UFOP do ambiente de prática hospitalar em Ouro Preto.pt_BR
dc.typeTCC-Especializaçãopt_BR
dc.contributor.refereeReis, Gustavo Valadares Labancapt_BR
dc.contributor.refereeMiranda, Pedro Henriquept_BR
dc.contributor.refereeFreitas, Nayra da Silvapt_BR
dc.description.abstractenSince 1974, Family and Community Medicine (FCM) has stood out for its comprehensive and continuous care, addressing the diverse needs of patients. In Brazil, FCM training is consolidated through medical residencies that integrate primary and hospital care rotations, preparing physicians to manage complex cases and coordinate care. Despite significant hospital training in the Family and Community Medicine Residency Program (PRMMFC) at the Federal University of Ouro Preto (UFOP), the presence of family physicians in the local hospital, Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto (SCMOP), is limited. This study seeks to understand why PRMMFC graduates distance themselves from hospital care. The qualitative, cross-sectional research collected data from a focus group involving seven family physicians trained at UFOP. The findings indicate that organizational factors within the hospital, as well as stigma against FCM, significantly contribute to this detachment, alongside personal and cultural aspects, working conditions, perspectives on care, the impact of the COVID-19 pandemic, and supervision and learning issues. Physicians report that, despite the challenges, hospital practice offers benefits for their training, such as broadening their clinical repertoire and gaining experience in more complex settings. Conversely, the presence of family physicians in hospitals also enriches hospital dynamics, bringing a more comprehensive, patient-centered perspective. The analysis suggests that communication and cooperation between care levels should be strengthened to enhance the integration of family physicians in hospitals. Valuing these professionals in hospital settings is crucial to ensure continuity and comprehensiveness of care, core elements of FCM. The study highlights the importance of strategies promoting better collaboration between hospital sectors and primary care, recognizing the mutual value added by family physicians to the hospital environment and vice versa.pt_BR
dc.contributor.authorID2023.10165pt_BR
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