Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7882
Título: | A fé que canta e dança : possibilidades para o afroturismo em Ouro Preto-MG. |
Autor(es): | Moutinho, Nathalia Machado |
Orientador(es): | Silva, Luana Melo e |
Membros da banca: | Pires, Maria do Carmo Viana, Luiz Cláudio Alves Silva, Luana Melo e |
Palavras-chave: | Afroturismo Patrimônio cultural afro-brasileiro Reinado de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito Congado Ouro Preto - MG |
Data do documento: | 2025 |
Referência: | MOUTINHO, Nathalia Machado. A fé que canta e dança: possibilidades para o afroturismo em Ouro Preto-MG.. 79 f. Monografia (Graduação em Turismo) - Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto. 2025. |
Resumo: | A pesquisa analisa a festividade A Fé que Canta e Dança – Reinado de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito em Ouro Preto–MG como uma possibilidade para o Afroturismo na cidade, evidenciando sua importância na valoração do patrimônio afro-brasileiro. Embora reconhecida internacionalmente por seu acervo cultural, a cidade ainda carece de políticas turísticas que contemplem de forma justa a contribuição africana em sua formação. O Congado, registrado como patrimônio imaterial, é uma celebração afro-brasileira que resiste à invisibilização da história negra no Brasil. A pesquisa busca compreender de que forma o Reinado pode dialogar com o Afroturismo, identificando aspectos dessa manifestação que estejam alinhados às suas propostas. Com abordagem qualitativa, a investigação baseia-se em observação não-participante e revisão bibliográfica. Reflete também sobre a urgência de repensar as políticas de turismo e patrimônio, de modo a incorporar a herança afro-brasileira nas narrativas locais. Os resultados indicam que o Reinado não apenas reafirma a identidade negra ouropretana, mas também se configura como uma alternativa potente ao turismo tradicional, promovendo experiências baseadas na memória, ancestralidade e resistência. Por fim, o estudo é uma homenagem às pessoas que contribuem para a compreensão e valoração de Ouro Preto sob uma narrativa a ser ouvida e vista, destacando a importância da memória afro-brasileira na cidade. |
Resumo em outra língua: | This research analyzes the festivity A Fé que Canta e Dança – Reinado de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito in Ouro Preto, Minas Gerais, as a potential expression of Afrotourism in the city, highlighting its significance in valuing Afro-Brazilian heritage. Despite its international recognition for cultural assets, Ouro Preto still lacks tourism policies that fairly acknowledge the African contribution to its formation. The Congado, registered as intangible heritage, is an Afro-Brazilian celebration that resists the erasure of Black history in Brazil. This study seeks to understand how the Reinado can engage with Afrotourism by identifying elements of the festivity that align with its principles. Adopting a qualitative approach, the research is based on non-participant observation and bibliographic review. It also reflects on the urgency of rethinking tourism and heritage policies to incorporate Afro-Brazilian legacies into local narratives. The findings indicate that the Reinado not only reaffirms Black identity in Ouro Preto but also emerges as a powerful alternative to traditional tourism by promoting experiences grounded in memory, ancestry, and resistance. Ultimately, this work pays tribute to those who contribute to the understanding and appreciation of Ouro Preto through a narrative that demands to be both heard and seen, underscoring the importance of Afro-Brazilian memory in the city. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7882 |
Aparece nas coleções: | Turismo |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
MONOGRAFIA_FeCantaDança.pdf | 14,17 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens na BDTCC estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.