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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7714
Título: | Aplicação de sensoriamento remoto e aprendizado de máquina na estimativa de turbidez de corpos hídricos. |
Autor(es): | Mapelli, Lara Renata |
Orientador(es): | Mendes, Múcio André dos Santos Alves |
Membros da banca: | Mendes, Múcio André dos Santos Alves Castro, Ana Letícia Pilz de Gomes, Paula Cristine Silva |
Palavras-chave: | Turbidez da água Aprendizado do computador Algoritmo florestas aleatórias Monitoramento da água Sensoriamento remoto |
Data do documento: | 2025 |
Referência: | MAPELLI, Lara Renata. Aplicação de sensoriamento remoto e aprendizado de máquina na estimativa de turbidez de corpos hídricos. 2025. 54 f. Monografia(Graduação em Engenharia Ambiental) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2025. |
Resumo: | Sabe-se que água é um recurso natural essencial para diversos fins, entretanto, devido ao consumo exacerbado e o crescimento populacional, que demanda cada vez mais desse bem, torna-se necessário a ampliação de sistemas de monitoramento quantitativo e qualitativo. Muito tem-se discutido acerca da implementação de tecnologias como a inteligência artificial (IA) para automatizar processos, inclusive no meio ambiental, onde as IAs têm se tornado cada vez mais recorrentes nos monitoramentos, permitindo a coleta simultânea de dados com maior confiabilidade e agilidade. Neste trabalho, objetivou-se desenvolver um método de aprendizado de máquina utilizando o modelo Random Forest (RF). Inicialmente, foram coletados 5731 dados de turbidez de monitoramento convencional da bacia do rio Doce, obtidos pelo portal Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimento (PMQQS), e as coordenadas dos pontos foram organizadas em uma planilha do Excel. Em seguida, esses dados foram processados no QGIS para extrair polígonos correspondentes às áreas de água. Utilizou-se imagens do satélite Sentinel-2, obtidas por meio do Google Earth Engine (GEE) com 10 bandas espectrais, as quais passaram por correção atmosférica no próprio GEE antes de serem processadas no Phyton. O sistema foi treinado com os dados de turbidez obtidos in situ entre 07/08/2017 e 19/12/2024, divididos em conjuntos de treinamento (70%) e teste (30%). A verificação do modelo foi realizada por meio de métricas de precisão, sendo essas: Erro Absoluto Médio (MAE); Erro Quadrático Médio (MSE); Raiz do Erro Quadrático Médio (RMSE); viés (bias); coeficiente de Eficiência de Nash-Sutcliffe (NSE); coeficiente de correlação de Pearson (r); coeficiente de determinação (R²). Os resultados foram representados em um gráfico de dispersão, onde é possível interpretar que o modelo conseguiu alcançar resultados com boa precisão, apesar do viés revelar uma leve tendência do modelo implementado em subestimar os valores de turbidez. Recomenda-se, portanto, a continuidade de estudos para aprimorar a modelagem e implementar melhorias ao modelo de estimativa de turbidez. |
Resumo em outra língua: | It is well known that water is an essential natural resource for a variety of purposes. However, due to exacerbated consumption and population growth, which places increasing demands on this resource, it has become necessary to expand quantitative and qualitative monitoring systems. There has been much discussion about the implementation of technologies such as artificial intelligence (AI) to automate processes, including in the environmental field, where AI has become increasingly common in monitoring, allowing data to be collected simultaneously with greater reliability and agility. The aim of this study was to develop a machine learning method using the Random Forest (RF) model. Initially, 5731 turbidity data points from conventional monitoring of the Doce River basin were collected through the Systematic Qualitative and Quantitative Water and Sediment Monitoring Program (PMQQS) portal, and the coordinates of the points were organized in an Excel spreadsheet. This data was then processed in QGIS to extract polygons corresponding to the water areas. Sentinel-2 satellite images were used, obtained through Google Earth Engine (GEE) with 10 spectral bands, which underwent atmospheric correction in GEE itself before being processed in Phyton. The system was trained with turbidity data obtained in situ between 08/07/2017 and 12/19/2024, divided into training (70%) and test (30%) sets. The model was verified using accuracy metrics, such as: mean absolute error (MAE); Mean Square Error (MSE); Root Mean Square Error (RMSE); bias; Nash-Sutcliffe Efficiency coefficient (NSE); Pearson correlation coefficient (r); coefficient of determination (R²). The results were represented in a scatter plot, where it is possible to interpret that the model was able to achieve results with good accuracy, despite the bias revealing a slight tendency for the implemented model to underestimate the turbidity values. It is therefore recommended that further studies be carried out to improve the modeling and implement improvements to the turbidity estimation model. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7714 |
Aparece nas coleções: | Engenharia Ambiental |
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