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Título: A cor que sobrevive : uma reflexão sobre violência obstétrica contra mulheres negras no Brasil.
Autor(es): Oliveira, Gabriela Telesforo
Orientador(es): Lima, Fernanda Luiza Teixeira
Membros da banca: Lima, Fernanda Luiza Teixeira
Guimarães, Lara Linhalis
Muniz, Kassandra da Silva
Palavras-chave: Negras
Violência contra as mulheres
Violência obstétrica
Data do documento: 2018
Referência: OLIVEIRA, Gabriela Telésforo. A cor que sobrevive: uma reflexão sobre violência obstétrica contra mulheres negras no Brasil. 2018. 30 f. Monografia (Graduação em Jornalismo) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.
Resumo: Nossa caminhada na terra não pode ser em vão, a vida é seu céu e inferno, justamente pela possibilidade de evolução. Evoluir requer empatia, olhar para o outro, se colocar no lugar, perceber sua pequenez e compreender seus privilégios. É agir, tentar, por mais simples que sejam suas armas, deixar seu melhor no mundo. E esse é meu melhor, a maneira como enxergo as pessoas. Era preciso escolher uma bandeira, defender uma luta, e eu escolhi as mulheres, palavra que mais parece um sinônimo para força e coragem. A cor que sobrevive mostra essa maneira peculiar que enxergo as mulheres. Sobre um tema que só elas compreendem, o ato de gerar um filho e criá-lo, geralmente sozinhas, em meio a todas as adversidades do mundo. A cor que sobrevive é uma resposta ao sistema capitalista anti mulher e negra que não escuta, não cuida e não enxerga a existência de uma mulher negra, marginalizada e violentada no Brasil. O surgimento da violência obstétrica está diretamente ligado com o aparecimento dos hospitais e a substituição das parteiras por médicos, em geral homens e brancos, os quais realizavam e ainda realizam partos de acordo com suas escolhas e não baseados por experimentos científicos.
Resumo em outra língua: Our walk on earth cannot be in vain, life is its heaven and hell, precisely because of the possibility of evolution. To evolve requires empathy, to look at the other, to put yourself in their place, to perceive their smallness and understand their privileges. It is to act, to try, however simple your weapons may be, to leave your best in the world. And this is my best, the way I see people. It was necessary to choose a flag, to defend a fight, and I chose women, a word that seems more like a synonym for strength and courage. The color that survives shows this peculiar way I see women. On a subject that only they understand, the act of having a child and raising it, usually alone, amidst all the adversities of the world. The color that survives is a response to the capitalist anti woman and black system that does not listen, does not care, and does not see the existence of a black woman, marginalized and violated in Brazil. The emergence of obstetric violence is directly linked to the emergence of hospitals and the replacement of midwives by doctors, generally men and white, who performed and still perform deliveries according to their choices and not based on scientific experiments.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/7549
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