A estética do grotesco e o mascaramento na peça "Os Mamutes" de Jô Bilac.

Abstract

O presente artigo tem como objetivo explorar a estética do grotesco e o mascaramento como ferramenta de construção do corpo cênico na montagem da peça “Os Mamutes”, de Jô Bilac. A pesquisa se concentrou na utilização do grotesco como dispositivo para criação corporal, bem como na exploração das relações entre corpo/máscara e corpo/objeto no processo de construção cênica. As máscaras, embora utilizadas para o treinamento dos atores, não foram incorporadas ao espetáculo final, sendo empregadas exclusivamente como instrumentos pedagógicos para a preparação do ator. A fundamentação teórica do estudo se apoia na pedagogia de Jacques Lecoq e no conceito de grotesco de Vsevolod Meyerhold, além de contribuições de autores como Mikhail Bakhtin e Wolfgang Kayser.