A construção do terror em Hereditário (2018).

Abstract

Este trabalho apresenta uma análise do filme Hereditário (2018) dirigido por Ari Aster, com foco na maneira como o diretor constrói o terror e a tensão nas cenas. Para isso, parto inicialmente de um breve panorama histórico do cinema e do terror para contextualizar certas técnicas já utilizadas há muito tempo e que permanecem até os dias de hoje, principalmente aquelas referentes ao expressionismo alemão. Considerando esse panorama, será feita uma análise do filme a partir de aspectos relacionados à montagem, aos planos e à simbologia presentes na primeira vez que Ellen aparece como fantasma, na decapitação de Charlie e na coroação de Peter ao final do filme.