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dc.contributor.advisorDutra, Luiza de Alcântarapt_BR
dc.contributor.authorPinto, Monaliza Mesquita-
dc.date.accessioned2024-09-05T18:29:47Z-
dc.date.available2024-09-05T18:29:47Z-
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.citationPINTO, Monaliza Mesquita. Com escuta, com afeto: trilhando caminhos na construção de um grupo de acolhimento em saúde mental, um relato de experiência. 2024. 33 f. Monografia (Especialização em Medicina de Família e Comunidade) - Escola de Medicina, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6939-
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde desempenha um papel crucial na promoção da saúde mental no Brasil. A Atenção Primária à Saúde (APS) atua como porta de entrada dos usuários e enfrenta numerosos desafios diante de uma demanda crescente. Diante disso, a abordagem em grupos emerge como um recurso promissor, entretanto ainda pouco explorada. Historicamente, a Reforma Psiquiátrica representa uma transição do paradigma manicomial para um modelo assistencial humanizado, criando uma nova perspectiva sobre a Saúde Mental. Nesse contexto a APS, integrada à Rede de Atenção Psicossocial, desempenha um papel central na desinstitucionalização, promoção da autonomia e inserção social dos sujeitos em sofrimento psíquico. Nesse nível de atenção, ainda há baixa oferta de atendimentos grupais e há necessidade de capacitação dos profissionais em abordagens coletivas. OBJETIVOS: Relatar a experiência de criação e desenvolvimento do grupo terapêutico de acolhimento em saúde mental, “Com escuta, com afeto”, em uma Unidade Básica de Saúde em Ouro Preto, Minas Gerais e contribuir para o cuidado em saúde mental na APS. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, de caráter qualitativo, sobre um grupo de cuidado em saúde mental. A cada encontro, foram registradas anotações das percepções mais relevantes, preservando identidades e particularidades dos participantes. Abordou-se planejamento e desenvolvimento do grupo, perfil dos usuários, “feedback” dos participantes, além de desafios e estratégias elencadas para superá-los. Além disso, a pesquisa bibliográfica foi realizada através das bases de dados SciELO e BVS, buscando palavras-chave, como: saúde mental, grupos, atenção primária e reforma psiquiátrica. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O grupo foi criado para atender à alta demanda por saúde mental na UBS, percebida através de uma análise quantitativa dos atendimentos e, além disso, devido a uma solicitação do Conselho Administrativo da Unidade (CAU). Inicialmente planejado como objetivo-terapêutico, o grupo evoluiu exclusivamente para um modelo terapêutico, abordando temas como luto, violência doméstica, sobrecarga feminina, entre outros. Durante o desenvolvimento, a adesão dos participantes foi um desafio significativo. A flexibilização na seleção de participantes e a mudança para um centro comunitário em horário e o local mais acessíveis foram estratégias para superar esse problema. Os feedbacks destacaram, entre outros fatores, o desejo de aumentar a frequência dos encontros, evidenciando a importância do grupo no acolhimento e fortalecimento das relações interpessoais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O desenvolvimento do grupo revela as potencialidades dessa ferramenta terapêutica, superando atendimentos individuais ao permitir expressão livre, promover autocuidado e se estabelecer como espaço de acolhimento, reforçando, assim, laços interpessoais e criando uma rede de apoio mútua. Além disso, fortelece a interprofissionalidade, proporcionando um cuidado mais integral e eficaz. Portanto, a capacitação contínua dos profissionais em abordagens grupais é crucial para melhorar a eficácia das intervenções.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectAtenção primária à saúdept_BR
dc.subjectReforma psiquiátricapt_BR
dc.subjectMedicina de família e comunidadept_BR
dc.titleCom escuta, com afeto : trilhando caminhos na construção de um grupo de acolhimento em saúde mental, um relato de experiência.pt_BR
dc.typeTCC-Especializaçãopt_BR
dc.contributor.refereeFonseca, Raissa Chades Pinheiropt_BR
dc.contributor.refereeOliveira,Taciana dept_BR
dc.contributor.refereeDutra, Luiza de Alcântarapt_BR
dc.description.abstractenINTRODUCTION: The Sistema Único de Saúde (SUS) plays a crucial role in promoting mental health in Brazil. Primary Health Care (PHC) serves as the entry point for users and faces numerous challenges in the wake of a growing demand. In this context, group-based approaches emerge as a promising resource, albeit one that remains relatively underexplored. Historically, the Psychiatric Reform represents a transition from the asylum paradigm to a humanized care model, creating a new perspective on Mental Health. Within this framework, PHC, integrated into the Rede de Atenção Psicossocial, plays a central role in deinstitutionalization, promoting autonomy, and facilitating the social integration of individuals experiencing psychological distress. At this level of care, there is still a low availability of group interventions, and professionals require training in collective approaches. OBJECTIVES: To report on the creation and development experience of the therapeutic mental health support group, "With Listening, With Affection," in a Basic Health Unit in Ouro Preto, Minas Gerais, and to contribute to mental health care in Primary Health Care. METHODOLOGY: This is an experiential report, of qualitative nature, focusing on a mental health care group. At each meeting, relevant perceptions were documented, preserving the identities and specificities of the participants. The planning and development of the group, user profiles, participant feedback, as well as challenges and strategies to overcome them, were addressed. Additionally, a bibliographic search was conducted using SciELO and BVS databases, with keywords such as mental health, groups, primary care, and psychiatric reform. RESULTS AND DISCUSSION: The group was established to address the high demand for mental health services at the UBS, identified through a quantitative analysis of appointments and prompted by a request from the Conselho Administrativo da Unidade (CAU). Initially conceived as a therapeutic objective, the group evolved exclusively into a therapeutic model, addressing topics such as grief, domestic violence, female overload, among others. During its development, participant adherence posed a significant challenge. Strategies to overcome this issue included flexibility in participant selection and a shift to a community center with more accessible hours and location. Feedback highlighted, among other factors, a desire to increase the frequency of meetings, underscoring the group's importance in fostering interpersonal relationships. CONCLUSIONS: The development of the group reveals the potential of this therapeutic tool, surpassing individual interventions by allowing free expression, promoting self-care, and establishing itself as a space of support, thereby reinforcing interpersonal bonds and creating a network of mutual assistance. Furthermore, it strengthens interprofessional collaboration, providing more comprehensive and effective care. Therefore, continuous training of professionals in group approaches is crucial to enhance the effectiveness of interventions.pt_BR
dc.contributor.authorID00249308304pt_BR
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