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Título: Avaliação da utilização de antimicrobianos em pacientes oncológicos em cuidados paliativos.
Autor(es): Reis, Ana Luisa Antunes
Orientador(es): Jeremias, Wander de Jesus
Cavalcante, Brenda Martins
Membros da banca: Sebastião, Elza Conceição de Oliveira
Nascimento, Glauciane Resende do
Jeremias, Wander de Jesus
Palavras-chave: Assistência farmacêutica
Cuidados paliativos
Câncer - pacientes
Agentes antiinfecciosos
Data do documento: 2024
Referência: REIS, Ana Luisa Antunes. Avaliação da utilização de antimicrobianos em pacientes oncológicos em cuidados paliativos. 2024. 45 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024.
Resumo: Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 704 mil novos casos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. Em alguns casos o estágio da doença já está mais avançado, impossibilitando as alternativas para a cura. Sendo assim, é necessário ampliar os objetivos do cuidado, torna-se o foco a qualidade de vida, o bem-estar, o conforto e o combate da dor, estabelecendo assim a prática dos Cuidados Paliativos na Oncologia. Pacientes em fase terminal são acometidos por infecções, seja pela debilidade da resposta imunológica, ou pela exposição ao ambiente hospitalar e pelo próprio avanço de outras enfermidades, dessa forma se faz necessário a utilização dos antimicrobianos. O presente estudo teve por objetivo, quantificar e discorrer sobre o uso dos antimicrobianos por pacientes oncológicos em cuidados paliativos. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, retrospectivo, a partir dos registros de medidas de paliação em pacientes oncológicos de um hospital da região metropolitana de BH, referência em tratamento oncológico no SUS em MG, onde foram analisados dados descaracterizados, dos quais obteve-se distribuição quantitativa de variáveis de sexo, faixa etária, desfecho clínico e uso de antimicrobianos, apresentados por meio de gráficos. Da análise dos dados, observou-se que a maioria dos 282 prontuários analisados pertenciam a mulheres (51,4%) e era referente a pessoas de idade acima de 55 anos (n=226; 80,1%). A maioria dos desfechos clínicos de evolução à óbito (n=167) foi de mulheres (n=87; 52,1%) também de pessoas na faixa etária de 55 a 74 anos. Sobre a submissão à antibioticoterapia, observou-se que a maioria dos prontuários apontou para o não uso desta classe terapêutica (n=250; 88,6%). O cenário encontrado com relação à utilização dos antimicrobianos foi 11,3% (n=32) dos pacientes. Observou-se que outros autores, encontraram uma porcentagem de 78% dos pacientes que receberam antibióticos (Chih et al., 2013). Conclui-se que o Cuidado Paliativo é uma ferramenta crescente dentro do serviço de saúde, que requer mais normativas e protocolos, de forma a difundi-lo dentro do processo formativo dos profissionais de saúde, trazendo benefícios para uma medicina mais humana, assertiva e ética.
Resumo em outra língua: According to data from the National Cancer Institute (INCA), 704 thousand new cases of cancer are expected in Brazil for each year of the 2023-2025 triennium. In some cases, the stage of the disease is already more advanced, making alternative cures impossible. Therefore, it is necessary to expand the objectives of care, focusing on quality of life, well-being, comfort and combating pain, thus establishing the practice of Palliative Care in Oncology. Terminally ill patients are affected by infections, whether due to a weak immune response, or exposure to the hospital environment and the progression of other illnesses, making it necessary to use antimicrobials. The present study aimed to quantify and discuss the use of antimicrobials by cancer patients in palliative care. This is a cross-sectional, descriptive, retrospective study, based on records of palliation measures in oncology patients from a hospital in the metropolitan region of BH, a reference in oncology treatment in the SUS in MG, where uncharacterized data were analyzed, from which it was obtained - quantitative distribution of variables of sex, age group, clinical outcome and use of antimicrobials, presented through graphs. From data analysis, it was observed that the majority of the 282 medical records analyzed belonged to women (51.4%) and referred to people over 55 years of age (n=226; 80.1%). The majority of clinical outcomes of progression to death (n=167) were in women (n=87; 52.1%) also in people aged 55 to 74 years. Regarding submission to antibiotic therapy, it was observed that the majority of records pointed to the non-use of this therapeutic class (n=250; 88.6%). The scenario found regarding the use of antimicrobials was 11.3% (n=32) of patients. It was observed that other authors found a percentage of 78% of patients who received antibiotics (Chih et al., 2013). It is concluded that Palliative Care is a growing tool within the health service, which requires more regulations and protocols, in order to disseminate it within the training process of health professionals, bringing benefits to a more humane, assertive and ethical medicine.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6650
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