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Título: Estrutura da produção agropecuária e desigualdade fundiária nas regiões Sul e Sudeste do Brasil em 1920.
Autor(es): Reis, Rafaela Mendes
Orientador(es): Ferreira, Luiz Mateus da Silva
Membros da banca: Santos, Cristiane Márcia dos
Delgado, Victor Maia Senna
Ferreira, Luiz Mateus da Silva
Palavras-chave: Agropecuária
Latifundiárias
Data do documento: 2024
Referência: REIS, Rafaela Mendes. Estrutura da produção agropecuária e desigualdade fundiária nas regiões Sul e Sudeste do Brasil em 1920. 2024. 77 f. Monografia (Graduação em Ciências Econômicas) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2024.
Resumo: Este estudo analisa a produção agropecuária e a distribuição da propriedade da terra nos estados e regiões do Sul e Sudeste do Brasil em 1920. A principal fonte de dados utilizada foi o recenseamento agrícola brasileiro daquele ano. A partir das informações censitárias foram calculados indicadores e estatísticas que permitem avaliar a desigualdade na distribuição da propriedade da terra, a diversificação na agricultura e a especialização agrícola e pecuária estaduais e regionais do Sul e Sudeste do Brasil em 1920. Os resultados revelam que, nessa época, apesar da importância da pecuária e da cafeicultura na economia do Sudeste do país, os estados dessa região possuíam uma agricultura bastante diversificada. Os resultados ainda permitem constatar que, embora as pequenas e médias proprieda¬des representassem a absoluta maioria dos imóveis rurais recenseados no Sul do Brasil, a desigualdade na distribuição da propriedade da terra nessa região era relativamente forte e superior a do Sudeste brasileiro. Esse resultado é surpreendente devido as diferenças nos padrões históricos colonização e desenvolvimento econômico e social dessas regiões. Em outras palavras, apesar da colonização relativamente planejada e baseada na pequena propriedade agrícola e no trabalho livre do imigrante europeu, em 1920, a região Sul do Brasil apresentava maior desigualdade na distribuição da propriedade da terra do que o Sudeste do país, onde, durante muito tempo, prevaleceu a dinâmica do plantation. Por fim, observou-se que, em 1920, o maior ou menor grau de diversificação na agricultura dos estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil não estava diretamente relacionado à concentração fundiária.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6364
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