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Título: Avaliação da vulnerabilidade clínico funcional de pacientes do ambulatório pós-COVID-19, do município de Ouro Preto-MG.
Autor(es): Gonçalves, Aline Magalhães
Orientador(es): Vital, Wendel Coura
Oliveira, Taciana
Membros da banca: Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do
Carneiro, Mariângela
Palavras-chave: COVID-19
Síndrome pós-COVID-19
Vulnerabilidade em saúde
Data do documento: 2023
Referência: GONÇALVES, Aline Magalhães. Avaliação da vulnerabilidade clínico funcional de pacientes do ambulatório pós-COVID-19, do município de Ouro Preto-MG. 2023. 78 f. Monografia (Graduação em Farmácia)- Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: Os impactos causados na saúde dos pacientes com COVID longa é uma preocupação atual das autoridades de saúde. Um destes é a vulnerabilidade clínico funcional do paciente, que pode ser avaliada utilizado o índice de vulnerabilidade clínico funcional (IVCF-20) a fim de identificar o risco que o paciente se encontra e a necessidade de encaminhamento para reabilitação. O IVCF-20 é um questionário que avalia oito condições capazes de classificar o paciente quanto ao seu declínio funcional. A partir desta análise é possível classificar os pacientes em baixo risco de vulnerabilidade clínico funcional, moderado risco e alto risco. Este estudo teve o objetivo de avaliar a capacidade funcional de pacientes adultos que apresentavam COVID longa. Foi realizado um estudo transversal no município de Ouro Preto avaliando os pacientes que são atendidos no ambulatório pós-COVID-19. Foram incluídos no estudo todos os pacientes, maiores de 18 anos, atendidos no ambulatório. Os dados foram coletados presencialmente por meio de um formulário impresso. Após a obtenção dos dados estes foram duplamente digitados e comparados utilizando o software EpiData 3.1. Para identificar fatores associados ao médio ou alto risco de vulnerabilidade clínico-funcional foi utilizado o modelo de regressão logística multinomial. A força da associação foi medida pela Razão da Taxa de Incidência (IRR), com intervalo de confiança de 95%. O estudo foi composto por 99 pacientes, sendo 65 mulheres e 34 homens. A média de idade foi 54,6 anos e desvio padrão de 15 anos. Foi observado que mulheres têm 6,0 (IC95% 1,8-19,9) vezes mais risco de uma vulnerabilidade funcional moderada e 3,4 (IC95% 0,6-18,4) vezes mais de uma alta vulnerabilidade em comparação com os homens; a cada aumento no número de sintomas, ocasiona um aumento de 1,1 (IC95%0,9-1,1) e 1,2 (IC95%1,1-1,4) vezes o risco de moderada e alta de vulnerabilidade funcional respectivamente. Foi observado também que a cada morbidade desenvolvida no pós-COVID-19, aumentava em 1,5 (IC95% 1,0-2,3) vezes o risco de moderada vulnerabilidade funcional e 1,3 (IC95% 0,7-2,2) vezes risco de alta vulnerabilidade e que o aumento de cada ano na idade do paciente aumenta o risco 1,05 (IC95%1,01-1,09) e 1,08 (IC95%1,02-1,14) vezes o risco moderado e alto de vulnerabilidade funcional. Portanto, o sexo, a idade, o número de sintomas e o número de morbidades desenvolvidas contribuem para maior declínio funcional dos pacientes. Esses dados podem contribuir para identificar o grupo de pacientes com COVID longa mais vulneráveis e que deve ser melhor acompanhado pelo maior risco de declínio funcional.
Resumo em outra língua: The impacts caused on the health of patients with long COVID is a current concern of health authorities. One of these is the clinical functional vulnerability of the patient, which can be assessed using the clinical functional vulnerability index (IVCF-20) in order to identify the patient's risk and the need for referral to rehabilitation. The IVCF-20 is a questionnaire that assesses eight conditions capable of classifying patients in terms of their functional decline. Based on this analysis, it is possible to classify patients at low risk of functional clinical vulnerability, moderate risk and high risk. This study aimed to evaluate the functional capacity of adult patients who had long COVID. A cross-sectional study was carried out in the municipality of Ouro Preto, evaluating patients who are treated at the post-COVID-19 outpatient clinic. All patients over 18 years of age attended at the outpatient clinic were included in the study. Data were collected in person using a printed form. After obtaining the data, these were double entered and compared using the EpiData 3.1 software. To identify factors associated with medium or high risk of clinical-functional vulnerability, the multinomial logistic regression model was used. The strength of the association was measured by the Incidence Rate Ratio (IRR), with a 95% confidence interval. The study consisted of 99 patients, 65 women and 34 men. Mean age was 54.6 years and standard deviation of 15 years. It was observed that women have 6.0 (95%CI 1.8-19.9) times more risk of moderate functional vulnerability and 3.4 (95%CI 0.6-18.4) times more risk of high vulnerability in comparison with men; each increase in the number of symptoms causes an increase of 1.1 (95%CI0.9-1.1) and 1.2 (95%CI1.1-1.4) times the risk of moderate and high vulnerability functional respectively. It was also observed that for each morbidity developed in the post-COVID-19 period, the risk of moderate functional vulnerability increased by 1.5 (95%CI 0.7-2.3) and 1.3 (95%CI 0.7-2 .2) times risk of high vulnerability and that each year's increase in patient age increases the risk 1.05 (95%CI1.01-1.09) and 1.08 (95%CI1.02-1.14 ) times the moderate and high risk of functional vulnerability. Therefore, sex, age, the number of symptoms and the number of morbidities developed contribute to a greater functional decline in patients. These data may contribute to identifying the most vulnerable group of patients with long-term COVID-19 who should be better monitored because of the greater risk of functional decline.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/6255
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