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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5982
Título: | A harmonia entre razão e apetite para se alcançar a virtude da temperança em Aristóteles. |
Autor(es): | Silvano, Eduarda Guida |
Orientador(es): | Motta, Guilherme Domingues da |
Membros da banca: | Xavier, Gabriel Geller Motta, Guilherme Domingues da |
Palavras-chave: | Aristóteles Ética Virtudes Temperança - virtude |
Data do documento: | 2023 |
Referência: | SILVANO, Eduarda Guida. A harmonia entre razão e apetite para se alcançar a virtude da temperança em Aristóteles. 2023. 28 f. Monografia (Graduação em Filosofia ) - Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023. |
Resumo: | Aristóteles durante a Ética Nicomaqueia, deixa em evidência que os seres humanos são capazes de adquirir a temperança, por meio de uma harmonia entre a esfera racional e apetitiva. Para que isso ocorra, necessita-se cultivar ações que correspondam a esse equilíbrio e que se constituam num hábito, com o intuito de educar o caráter do agente. Nesse sentido, a educação, os costumes e as leis são fundamentais, segundo Aristóteles, para que se obtenha a virtude moral e particularmente, a temperança. De fato, a tendência humana de buscar o prazer pode, com a interferência da razão, ainda que indireta, evitar os excessos que se acabem por levar a desvios de caráter. O desejo não direcionado corretamente, compromete não somente a boa conformação dos apetites, mas causa danos ao caráter humano, ocasionando consequência graves e, muitas vezes, quase impossíveis de serem alteradas. |
Resumo em outra língua: | In his Nicomachean Ethics, Aristotle underscores the human capacity to attain temperance through a harmony between the rational and appetitive spheres. This realization demands the cultivation of actions that reflect such balance and that become habitual, aiming to educate an individual's character. In this regard, Aristotle posits that education, customs, and laws are pivotal in achieving moral virtue, particularly temperance. Indeed, the innate human propensity towards pleasure can, with the intervention of reason—even if indirectly—avoid excessive tendencies that may lead to character flaws. Misdirected desires not only compromise the proper alignment of appetites but also harm human character, resulting in severe consequences that are often nearly irreparable. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5982 |
Aparece nas coleções: | Filosofia - Bacharelado |
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