Mineiridade e hospitalidade museal : a materialidade da arquitetura do Castelinho da Bahia.

Abstract

O trabalho em questão apresenta um panorama sobre a questão da hospitalidade museal como objeto de estudo o Museu da Moda da cidade de Belo Horizonte. Esse paralelo se dá por meio dos elementos arquitetônicos do chamado Castelinho da Bahia, que é o edifício ocupado pelo museu e seus paralelos entre a ideia de mineiridade. Diante do destrinchamento dos conceitos trabalhados procura-se entender a possibilidade de um museu cada vez mais dotado das possibilidades de hospitalidade por meio de sua materialidade predial. Além disso, a pesquisa procura entender as relações entre os elementos arquitetônicos dentro de seus paralelos com um aspecto fulcral da mineiridade sendo influentes ou não na ideia de hospitalidade museal. Isso ocorre em um contexto onde procura-se cada vez mais soluções para museus e seus públicos integrados em uma rede de reconhecimentos e relações que entendem e respeitam as individualidades e as características grupais. São os museus espaços de hostilidade por excelência? É possível um local apresentar traços de hospitalidade apenas por sua característica material? Como podemos apresentar museus cada vez mais hospitaleiros aos públicos? Por fim, o trabalho busca uma reflexão sobre as nuances que existem quando se pensa em museus como espaços de significados múltiplos que podem ser explorados para o benefício do povo que deleita-se das possibilidades disponibilizadas por essas instituições.