Escrevivências digitais e (Re) invenções de maternidades negras.

Abstract

O presente artigo tem como objetivo apresentar e refletir sobre produções de escrevivências digitais no Instagram, a partir da maternidade negra. Para tanto, utilizou-se o método da observação (Marconi; Lakatos, 1990) e a base teórica sobre escrevivências e memória, tendo como base a autora Conceição Evaristo (2005; 2007; 2017; 2020; 2021); sobre internet e ativismo a partir de Recuero (2009), Barros (2009), Carneiro (2003), Silva (2019), Oliveira (2016) e Lugones (2014). Em seguida, traremos a concepção sobre maternidade, a partir de Davis (2016) e Collins (2019); e sobre mulheres negras brasileiras a partir de Evaristo (2005) e Pinheiro et al. (2019). Como resultado, pôde-se verificar as diversas (re)invenções da maternidade negra, a partir das postagens do Instagram e refletir sobre as possibilidades e contribuições da escrevivência para pesquisas acadêmicas. A partir das narrativas, foi possível identificar como a produção de verdades se insere em nosso cotidiano e como ficcionamos a todo momento criando e recriando cognições de mundo e de sociedade.