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Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorSant'Anna, Eneida Maria Eskinazipt_BR
dc.contributor.advisorSilva, Edissa Emi Cortezpt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Déborah Maria de-
dc.date.accessioned2023-04-25T11:25:32Z-
dc.date.available2023-04-25T11:25:32Z-
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Déborah Maria de. Fé nas futuras gerações: ss consequências da exposição a Fe2+ dissolvido sobre a viabilidade de ovos de resistência e diversidade da comunidade zooplanctônica . 2022. 45 f. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado) - Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5473-
dc.description.abstractOs ovos de resistência consistem em uma importante estratégia de dispersão espacial e temporal de diversas espécies de zooplâncton. Estudos em ambientes tropicais já revelaram que esse mecanismo pode ser alterado em razão de vários fatores, como presença de metais no ambiente, incluindo o ferro em sua forma assimilável, Fe2+. Esse íon metálico tem sido apresentado como um elemento de resposta antagônica, principalmente em populações de microcrustáceos, uma vez que os organismos precisam de certa quantidade de Fe para seu desenvolvimento normal, porém esse mesmo metal pode causar blooms de cianobactérias e fitoplâncton, além de ter potencial nocivo nas populações de zooplâncton, em altas concentrações, podendo afetar o crescimento populacional e o metabolismo das espécies. A partir disso, o presente trabalho busca compreender os efeitos diretos do Fe2+ (ferro ferroso) em uma comunidade zooplanctônica. Para isso, tais perguntas nortearam o estudo: Esse íon diminui a viabilidade dos ovos de resistência do banco de ovos? Há espécies que produzem descendentes menos sensíveis à presença de ferro? A geração de indivíduos que nascem dos ovos de resistência em ambiente com Fe2+ sofre mudanças metabólicas e/ou morfológicas observáveis?. A metodologia desenvolvida para responder tais questões foi embasada na concentração máxima de Fe2+ dissolvido permitida pelas normas brasileiras vigentes, Resolução CONAMA nº 357/2005 e Portaria de Consolidação GM/MS nº 888/2021. O teste de eclosão ocorreu a partir de ovos de zooplâncton de uma lagoa já conhecida, com banco de ovos diversificado. Foi realizado um experimento ex situ de 30 dias, com microcosmos de controle, exposição aguda, e exposição crônica a Fe2+, cada tratamento em triplicata (modelo 3x3). A partir da identificação taxonômica, com base na morfologia dos indivíduos, foi possível avaliar taxa de eclosão, riqueza de espécies e morfologia dos organismos das comunidades testadas, proporcionando a discussão sobre bioindicadores de qualidade ambiental. Os grupos controle e agudo foram comparados entre si para diversidade-α por terem sido desenvolvidos sob uma mesma metodologia, e comparados também com o crônico para diversidade-β. As consequências da exposição crônica foram analisadas principalmente quanto a indicadores de organização estrutural da comunidade zooplanctônica, no caso os aspectos qualitativos e a diversidade-β. Observou-se grande similaridade entre as taxas de eclosão e a riqueza de espécies nos tratamentos agudo e controle, contrariando as predições iniciais de grande disparidade qualitativa e quantitativa entre os organismos não expostos ao ferro para os demais. Todavia, o grupo controle apresentou a maior diversidade-β entre os tratamentos. No grupo crônico a grande diversidade de espécies se concentrou sobretudo no gênero Lecane, e foram observados indivíduos com anormalidades morfológicas. O presente estudo é uma abordagem pioneira sobre a viabilidade de ovos de resistência sob contaminação por Fe, portanto ainda há muito a ser feito para decifrarmos completamente os efeitos do metal nesses pequenos organismos, tão essenciais para a manutenção dos ecossistemas aquáticos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
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dc.subjectZooplânctonpt_BR
dc.subjectFerro - Efeitos adversospt_BR
dc.subjectBiomarcadores Ambientaispt_BR
dc.titleFé nas futuras gerações : as consequências da exposição a Fe2+ dissolvido sobre a viabilidade de ovos de resistência e diversidade da comunidade zooplanctônica.pt_BR
dc.typeTCC-Graduaçãopt_BR
dc.contributor.refereeSant'Anna, Eneida Maria Eskinazipt_BR
dc.contributor.refereeSantos, Gleice Souzapt_BR
dc.contributor.refereeBrandão, Luciana Pena Mellopt_BR
dc.description.abstractenThe resting eggs are an important strategy for time and space dispersion among many zooplankton species. Tropical environment studies show that this mechanism may be altered by many variables, as metal presence in the aquatic environment, including the absorbable form of iron, Fe2+. This metallic ion has been presented as a antagonic element, specially for microcrustaceans populations, once this beings need certain quantity of Fe for their normal growth, however iron enriched systems can be committed by cyanobacteria and phytoplankton blooms, besides potentially causing noxious effects on zooplankton, such as in their population growth and metabolic processes. Based on bibliographic studies and empiric experiments, the aim of this monograph was to comprehend the direct effects of Fe2+ (ferrous iron) on the zooplankton community. For such, these questions guided the research: Does this ion affect the viability of the resting eggs from the egg bank? Are some species able to produce more resilient descendants to iron exposure? Do the organisms hatched from resting eggs in iron-impacted environments show any signs of metabolic and/or morphologic changes?. The methodology used to answer those questions was in accordance with the maximum Fe2+ concentration allowed on Brazilian environmental laws, CONAMA Resolution 357/2005 and Ordinance of Consolidation GM/MS 888/2021. The hatching test was developed using the resting eggs from a temporary lake, already known for having a diverse egg bank. The ex situ experiment was conducted for 30 days, consisting of control microcosms, along with other microcosms for acute and chronic exposure to Fe2+, which one in triplicate (3x3 model). The taxonomic identification was based on morphology of the specimens sampled, and once done it was possible to analyze the hatching rates, species richness and morphology of the organisms from the test-communities, conducting the discussion about bioindicators of environmental quality. The control and acute groups were compared with one another for they shared the same methodology, and compared with the chronic group for β-diversity analysis. For the chronic exposure the main goal was to understand the organizational structure of the zooplankton communities, so it was analyzed for their quality aspects and β-diversity overall. It was possible to observe a big similarity between hatching rates and species richness for acute and control treatments, contradicting the original prediction of quality and quantity disparity between the non-exposed individuals and the others. Nevertheless, control treatment presented greater β-diversity among all tests. In the chronic group, the diversity of species was most of all found among the Lecane genus, and some individuals were found presenting morphological abnormalities. This very study is a first approach upon resting eggs viability when exposed to iron contamination, therefore we still have a lot to investigate towards the full understanding of the effects of iron upon these little organisms so crucial for aquatic ecosystems maintenance.pt_BR
dc.contributor.authorID18.2.6969pt_BR
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