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Título: Cenário da prescrição farmacêutica em farmácias e drogarias nos municípios de Ouro Preto e Belo Horizonte.
Autor(es): Cordeiro, Kenia Márcia Pereira
Orientador(es): Binda, Nancy Scardua
Membros da banca: Binda, Nancy Scardua
Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do
Ferreira, Ana Cristina Pinheiro do Nascimento
Palavras-chave: Medicamentos - prescrição
Assistência farmacêutica
Farmácias - drogarias
Data do documento: 2023
Referência: CORDEIRO, Kênia Márcia Pereira. Cenário da prescrição farmacêutica em farmácias e drogarias nos municípios de Ouro Preto e Belo Horizonte. 2023. 64 f. Monografia. (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: O uso racional de medicamentos (URM) é componente essencial para as políticas de medicamentos. No entanto, no Brasil, o uso inadequado de medicamentos é uma prática extremamente difundida e pode estar associada a falta de organização de assistência médica, o que pode ocasionar: prescrição não orientada, automedicação inadequada, polifarmácia, uso desordenado de antibióticos e uma venda desmedida da terapêutica disponibilizada comercialmente. A prescrição farmacêutica tem sido estimada como ferramenta para amenizar a automedicação e possibilitar um melhor tratamento com Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs). Além disso, tem a pretensão de auxiliar na melhoria do sistema público de saúde, com base na diminuição dos gastos com insumos medicamentosos, dos custos e sobrecarga médica, além de acompanhamento clínico de pacientes crônicos. O objetivo deste estudo foi avaliar a prática da prescrição farmacêutica em farmácias e drogarias dos municípios de Ouro Preto e Bolo Horizonte após a regulamentação pelas resoluções CFF 585 e 586 de 2013. Os dados foram coletados por meio de um questionário aplicado de forma presencial. Os resultados encontrados demonstram divergências entre a legislação e a prática. Em um grupo de 30 entrevistados apenas 26,7% afirmaram realizar a prática da prescrição farmacêutica segundo a RDC 586. Por outro lado, 86,7% afirmam fazer indicações em balcões, de forma imprudente, já que não conhecem o quadro de saúde do paciente. Ao analisar o ponto de vista do profissional farmacêutico sobre os fatores que dificultam a prescrição farmacêutica, os três mais citados foram falta de tempo devido às outras atividades técnicas e/ou administrativas (80%), falta de capacitação dos farmacêuticos (73,3%) e falta de interação entre os profissionais da saúde (63,3%). Já ao analisar a visão do paciente quanto à prescrição, os fatores que mais dificultam este ato foram falta de interesse do público, pois o paciente se considera apto a se auto medicar (70%), falta de conhecimento sobre as atribuições do farmacêutico (66,7%) e busca pela economia (56,7%). Entre tantos desafios da profissão farmacêutica, colocar em prática a regulamentação sobre a prescrição farmacêutica idealizada mostra-se uma realidade que precisa ser trabalhada na formação acadêmica do futuro profissional farmacêutico e por campanhas de conscientização e cursos de capacitação promovidos pelo conselho de classe.
Resumo em outra língua: Rational drug use (RMU) is an essential component of drug policies. However, in Brazil, the inappropriate use of medicines is an extremely widespread practice and may be associated with the lack of organization of medical care, which can lead to: non-oriented prescription, forced self-medication, polypharmacy, disorderly use of antibiotics and excessive sales. commercially available therapy. Pharmaceutical prescription has been conceived as a tool to alleviate self-medication and enable better treatment with Over-the-Counter Medicines (OTC). In addition, it intends to help improve the public health system, based on the reduction of expenses with medicinal supplies, costs and medical burden, in addition to the clinical follow-up of affected patients. The objective of this study was to evaluate the practice of pharmaceutical prescription in pharmacies and drugstores in the cities of Ouro Preto and Bolo Horizonte after regulation by CFF 585 and 586 of 2013. Data were collected through a face-to-face application. The results found showed differences between legislation and practice. In a group of 30 preparations, only 26.7% stated that they practiced pharmaceutical prescriptions according to RDC 586. On the other hand, 86.7% stated that they made indications at counters, recklessly, since they did not know the health status of the patient. patient. When analyzing the pharmacist's point of view on the factors that hinder pharmaceutical prescription, the three most cited were lack of time due to other technical and/or administrative activities (80%), lack of training of pharmacists (73.3% ) and lack of interaction between health professionals (63.3%). When analyzing the patient's view of the prescription, the factors that most hindered this act were lack of public interest, as the patient considers himself capable of self-medicating (70%), lack of knowledge about the pharmacist's attributions (66 .7%) and search for economy (56.7%). Among the many challenges of the pharmaceutical profession, putting into practice the regulation on the idealized pharmaceutical prescription is a reality that needs to be worked on in the academic training of the future pharmaceutical professional and through awareness campaigns and child training courses by the class council.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5391
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