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Título: Maternidade solo e na conjugalidade no contexto universitário : interfaces e singularidades.
Autor(es): Mendes, Camila Cristina Magalhães
Orientador(es): Boava, Fernanda Maria Felício Macedo
Membros da banca: Inácio, Raoni de Oliveira
Saraiva, Carolina Machado
Boava, Fernanda Maria Felício Macedo
Palavras-chave: Estudantes universitários
Identidade de gênero
Maternidade
Patriarcado
Data do documento: 2022
Referência: MENDES, Camila Cristina Magalhães. Maternidade solo e na conjugalidade no contexto universitário: interfaces e singularidades. 2022. 42 f. Monografia (Graduação em Administração) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2022.
Resumo: O presente trabalho buscou analisar a experiência da maternidade solo e na conjugalidade no contexto universitário, evidenciado as interfaces e singularidades existentes entre essas duas realidades. A importância este tema está em analisar, na atualidade, como a conjugalidade ou não (solo) interfere no maternar concomitante a manutenção da mulher em espaços públicos, como as Universidades Federais. Dessa forma, foram realizadas 21 entrevistas de cunho semiestruturado com mulheres que se tornaram mães durante a graduação em Universidades Federais do Interior de Minas Gerais. Para encontrar essas mães empregou-se a técnica bola de neve e a coleta foi finalizada utilizando do conceito de saturação. Para análise de dados empregou-se a técnica análise de conteúdo. Como resultado, identificou-se que a maternidade na conjugalidade ou solo traz um desgaste físico e emocional que vai de encontro com o instinto materno pregado pela sociedade patriarcal. O papel de gênero imprime na mulher o sentimento de sobrecarga de trabalho também evidenciado na maternidade em conjugalidade devido a divisão sexual do trabalho. No tocante ao retorno a Universidade a mães necessitam de redes de apoio efetiva que vão além de sua conjugalidade ou não. Portanto, visualiza-se que o patriarcado permanece oprimindo a mulher na atualidade de forma distinta, não mais a submetendo a uma conjugalidade para tornar-se mãe, mas a condicionando a uma jornada pesada de sobrecarga de trabalho para conciliar maternidade e graduação.
Resumo em outra língua: The present work sought to analyze the experience of sole maternity and conjugality in the university context, highlighting the interfaces and singularities existing between these two realities. The importance of this theme is to evaluate, nowadays, how conjugality or not (sole) affects in mothering concomitant with the maintenance of women in public spaces, such as Federal Universities. Thus, 21 semi-structured interviews were carried out with women who became mothers during graduation at Federal Universities in a country town of Minas Gerais, Brazil. To find these mothers, the snowball technique was used and the collection was accomplished using the saturation. For data analysis, Bardin's content analysis was used. As a result, it was identified that maternity in conjugality or sole brings a physical and emotional diseases that goes against the maternal instinct discoursed by patriarchal society. The gender role gives women the feeling of work overload, which is also evidenced in conjugal maternity due to the sexual division of labor. Regarding the return to the University, mothers need effective support networks that go beyond their conjugality or not. Therefore, it is seen that patriarchy continues to oppress women in a different way, no longer submitting them to a conjugality to become a mother, but conditioning them to a heavy workload of work to merge motherhood and graduation.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5345
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