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Título: Comparação de técnicas de aprendizado de máquina para prever a resistência à compressão do concreto.
Autor(es): Paixão, Rafael Christian Fonseca da
Orientador(es): Mendes, Júlia Castro
Santana, Adrielle de Carvalho
Membros da banca: Mendes, Vitor Freitas
Amaral, Rafaelle Piazzaroli Finotti
Mendes, Júlia Castro
Santana, Adrielle de Carvalho
Palavras-chave: Aprendizado do computador
Concreto - dosagem
Resistência de materiais - concreto - resistência a compressão
Banco de dados - concreto
Data do documento: 2023
Referência: PAIXAO, Rafael Christian Fonseca da. Comparação de técnicas de aprendizado de máquina para prever a resistência à compressão do concreto. 2023. 49 f. Monografia (Graduação em Engenharia de Controle e Automação) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023.
Resumo: A resistência à compressão do concreto é uma propriedade essencial para garantir a segurança de uma estrutura. No entanto, estimar este valor é atualmente um processo trabalhoso e impreciso, uma vez que a dosagem é baseada em métodos empíricos e sua confirmação em laboratório demanda tempo e recursos. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar modelos de Aprendizado de Máquina (ML) para predizer a resistência à compressão do concreto a partir de seus componentes. Para tanto, um banco de dados da literatura foi utilizado como entrada para quatro modelos de ML: Extreme Gradient Boosting (XGBoost), Regressão de Vetor de Suporte (SVR), Redes Neurais Artificiais (RNA) e Processo Gaussiano de Regressão (GPR). A precisão dos modelos foi avaliada por meio de validação cruzada (10-fold) e medida com as métricas de R², Erro Médio Absoluto (MAE) e a Raiz do Erro Quadrático Médio (RMSE). Posteriormente, um novo banco de dados foi montado com traços da literatura e utilizado para validar os modelos anteriores. Na etapa de criação do modelo, todos os algoritmos obtiveram resultados semelhantes e satisfatórios, com MAE entre 1,96-2,26 MPa e R² variando de 0,79 a 0,83. No entanto, na etapa de validação, no qual utilizou-se um conjunto de dados que continha traços de diversas fontes diferentes, a precisão dos modelos caiu drasticamente, com o MAE crescendo para 3,04-4,04 MPa e o R² diminuindo para 0,37-0,59. As RNA e o GPR mostraram os melhores resultados, enquanto a SVR teve as piores previsões. Este trabalho mostrou que as ferramentas de ML são técnicas promissoras para prever e otimizar os processos de dosagem de concreto, porém, deve-se ter cuidado com os dados de entrada para garantir que os modelos não sejam ajustados a uma determinada região, conjunto de materiais ou tipo de concreto.
Resumo em outra língua: The compressive strength of concrete is an essential property to ensure the safety of a concrete structure. However, estimating this value is usually a laborious and uncertain process since the mix design is based on empirical methods and its confirmation in the laboratory demands time and resources. In this context, this work aims to evaluate Machine Learning (ML) models to predict the compressive strength of concrete from its constituents. For this purpose, a dataset from the literature was used as input to four ML models: Extreme Gradient Boosting (XGBoost), Support Vector Regression (SVR), Artificial Neural Networks (ANN) and Gaussian Process Regression (GPR). The accuracy of the models was evaluated through 10-fold cross-validation, and quantified by R², Mean Absolute Error (MAE), and Root-Mean-Square Error (RMSE) metrics. Subsequently, a new dataset was put together with mixtures from the literature and used to validate the previous models. In the model creation step, all algorithms obtained similar and positive results, with MAE between 1.96-2.26 MPa and R² varying from 0.79 to 0.83. However, in the validation step, the accuracy of the models dropped sharply, with MAE growing to 3.04-4.04 MPa and R² decreasing to 0.37-0.59. ANN and GPR showed the best results, while SVR had the worst predictions. This work showed that ML tools are promising techniques to predict the compressive strength of concrete. However, care must be taken with the input data to guarantee that models are not fitted to a given region, set of materials, or type of concrete.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5204
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