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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5165
Título: | Arcabouço estrutural da Zona Periclinal do Sinclinal Gandarela e controles da mineralização da Mina Ferro Puro - Quadrilátero Ferrífero, MG |
Autor(es): | Alvarenga, Filipe Tavares Chamonge e |
Orientador(es): | Urbano, Emilio Evo Magro Correa Endo, Issamu |
Membros da banca: | Urbano, Emilio Evo Magro Correa Sales, Henrique Campos Freire, Marcos Maia Castro, Marco Paulo de |
Palavras-chave: | Geologia estrutural Minério de ferro Quadrilátero Ferrífero - MG Crátons - Cráton São Francisco |
Data do documento: | 2023 |
Referência: | ALVARENGA, Filipe Tavares Chamonge e. Arcabouço estrutural da Zona Periclinal do Sinclinal Gandarela e controles da mineralização da Mina Ferro Puro - Quadrilátero Ferrífero, MG. 2023. 102 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2023. |
Resumo: | O arcabouço estrutural da zona periclinal do Sinclinal Gandarela foi investigado com o objetivo de se compreender melhor o fechamento dessa estrutura e os controles da mineralização da mina Ferro Puro. Para isto, foi realizado o mapeamento na escala 1:1.000 da mina e do seu entorno na escala 1:5.000. A sucessão estratigráfica do Supergrupo Minas presente nos flancos normal, a oeste e inverso, a leste do Sinclinal Gandarela, de vergência para SW, considerando a relação entre o acamamento e a xistosidade plano axial e respectiva vorticidade, indica um fechamento estrutural do Sinclinal Gandarela nessa região cuja charneira se orienta para 110/40. Um conjunto de falhas de acomodação da deformação específica com escape de massas para a zona externa da charneira foram caracterizadas, incluindo: no flanco inverso duas escamas de falhas associadas à falha do Fundão com cinemática de componente dextral e falhas de cinemática de componente sinistral no flanco normal do Sinclinal Gandarela. O primeiro conjunto gerou dobras abertas entre as escamas e feições de arraste dos planos da foliação e do acamamento junto ao contato das formações Batatal e Moeda. O segundo conjunto gerou estruturas tipo espalhamento do filito do Grupo Nova Lima no interior do quartzito Moeda bem como a formação de veios de tração em forma de asa (wing vein). No domínio da mina foi observado estruturas dúcteis, como um conjunto de dobras fechadas de eixo WNW-ESE e feições de dobras “M” em zonas de charneiras e estruturas rúpteis representadas por fraturas, estas por vezes preenchidas por caulim. Os litotipos da Formação Cauê encontrados na cava são itabiritos quartzosos e itabiritos anfibolíticos e seus correspondentes de alteração hidrotermal e supergênica formando minério de hematita e itabirito aluminoso. Por meio de fotointerpretação foi observado um conjunto de lineamentos com direção ENE-WSW na área de entorno da mina que limita uma bacia cenozoica preenchida por sedimentos argilo-arenoso laterizados e enriquecidos supergenicamente em Al, corroborado por altos teores analisados. Essa bacia chega a atingir até 80 m de profundidade e foi interpretada como um sistema de grabens e horsts a partir dos dados de sondagens. Os fatores que condicionam a mineralização de ferro são de três naturezas: a) o supergênico, o principal, que pode ter sido potencializado pelo processo de laterização associado a evolução da bacia Cenozoica; b) o fator estrutural cuja combinação da geometria do sinclinal e a presença da Formação Batatal na base desempenharam o papel de "calha" favorecendo a concentração da circulação de águas meteóricas e lixiviação dos minerais de ganga; e, por último, c) seria a contribuição de fluidos hidrotermais que teriam ascendido ao longo da descontinuidade crustal associado ao dique máfico de direção NW-SE e subsidiariamente ao longo das falhas de cobertura. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5165 |
Aparece nas coleções: | Engenharia Geologica |
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