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Título: Osmotically-induced rupture of viral capsids.
Título(s) alternativo(s): Ruptura osmoticamente induzida de capsídios virais.
Autor(es): Aguiar, Felipe Martins Brito
Orientador(es): Colla, Thiago Escobar
Membros da banca: Bernardes, Américo Tristão
Machado, Romuel Figueiredo
Colla, Thiago Escobar
Data do documento: 2022
Referência: AGUIAR, Felipe Martins Brito. Osmotically-induced rupture of viral capsids. 2022. 47 f. Monografia (Graduação em Física) - Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: Propomos um modelo simples, direcionado a investigar como a quantidade de íons dissolvidos pode ser usada como parâmetro externo para controlar a estabilidade mecânica de cápsulas virais. Após o equilíbrio mecânico e osmótico ser estabelecido com a solução externa uma mudança não adiabática da concentração de sal é investigada, resulta em fluxo significante de solvente através da membrana do capsídio levando-o a ruptura. A suposição chave por trás do mecanismo de choque osmótico é que o fluxo de solvente ocorre em escalas de tempo muito menores que as escalas típicas do fluxo de íons. Para fazer a descrição teórica desse processo propomos um modelo termodinâmico baseado na tradicional teoria de Florry na qual uma matriz de sítios é atribuída ao espaço confinado pelo capsídio. A abordagem proposta é então acoplada a um modelo elástico contínuo hookiano para a superfície e abertura de poros ao longo da teoria clássica de nucleção( CNT), permitindo-nos estabelecer as condições sob as quais surgem as instabilidades. Apesar de sua abordagem não local o modelo proposto é capaz de capturar a maioria dos mecanismos físicos relevantes ao controle da estabilidade do capsídio, a saber os efeitos da exclusão de volume e entropia de dissolução em componentes fortemente compactados, o custo elástico para inchaço e subsequente abertura de poros, o equilíbrio de Donnan através da interface bem como a grande perda entrópica resultante do dobramento do genoma viral em configurações altamente compactadas dentro do capsídio. Mostra-se que dependendo da combinação particular entre as condições iniciais e a resistência da superfície do capsídio, ou o capsídio torna-se instável após a remoção de uma quantidade prescrita de sal, ou torna-se completamente estável frente ao choque osmótico independentemente da quantidade de sal removida do meio.
Resumo em outra língua: A simple model is proposed aimed to investigate how the amount of dissolved ions can be used as an external parameter to control the mechanical stability of viral capsids. After an osmotic and mechanical equilibrium is established with the outer solution, a non-adiabatic change in salt concentration at the external environment is considered, which results in a significant solvent inflow across the capsid surface, eventually leading to capsid rupture. The key assumption behind such an osmotic shock mechanism is that solvent flow takes place at timescales much shorter than the typical ones characterizing ionic diffusion. In order to theoretically describe this process, we hereby propose a thermodynamic model based on the traditional Flory theory, in which a lattice matrix is assigned to the confining space within the capsid. The proposed approach is further coupled to a continuum Hookian elastic model of surface stretching and pore-opening along the lines of a Classical Nucleation Theory (CNT), allowing us to establish the conditions under which capsid mechanical instability takes place. Despite its non-local character, the proposed model is able to capture most of the relevant physical mechanisms controlling capsid stability, namely the volume exclusion and entropy of mixing effects among the densely-packed components, the elastic cost for capsid stretching and further pore opening, the Donnan equilibrium across the interface, as well as the large entropy loss resulting from folding the viral genome into close-packed configurations inside the capsid. It is shown that, depending on the particular combination of initial condition and capsid surface strength, the capsid can either become unstable after removal of a prescribed amount of external salt, or be fully stable against osmotic shock, regardless of the amount of extracted salt.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5154
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