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Título: Reinterpretação geológica de corpos auríferos do Greenstone Belt Crixás utilizando modelagem implícita.
Autor(es): Araújo, Bárbara Rios de Faria
Orientador(es): Tazava, Edison
Membros da banca: Neri, Marcos Vieira
Melo, Gustavo Henrique Coelho de
Tazava, Edison
Palavras-chave: Depósitos minerais
Software - Leapfrog
Ouro
Modelo Geológico
Data do documento: 2022
Referência: ARAÙJO, Bárbara Rios de Faria. Reinterpretação geológica de corpos auríferos do Greenstone Belt Crixás utilizando modelagem implícita. 2022. 46 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: Com o aumento crescente do preço do ouro nos últimos anos e a escassez de depósitos economicamente viáveis para lavra, tem sido necessária a reavaliação de áreas já explotadas. A Mina III, depósito aurífero hospedado em terreno do tipo greenstone belt localizado em Crixás, Goiás, abriga uma das minas mais antigas em atividade da empresa AngloGold Ashanti e o presente trabalho teve como objetivo reinterpretar e remodelar as envoltórias de minério, adequando-as a nova geometria identificada em campo e ao padrão estratigráfico proposto. Esta reinterpretação se fez necessária, após a abertura de uma galeria de desenvolvimento, localizada na Zona Inferior da Mina III, que visava o espesso veio de quartzo de direção SW que foi por muitos anos a principal lavra desta mina. Diferente disso, a galeria expôs veios de quartzos centimétricos de baixo ângulo com direção preferencial NW, sendo o veio de quartzo não mineralizado e a encaixante mineralizada: xisto carbonoso sulfetado em arsenopirita e pirrotita ocorrendo na base e topo destes veios. Estes veios de quartzo centimétricos, são ramificações do veio de quartzo principal e suas direções coincidem com a direção de foliação do plano axial deste veio, foi possível observar esta geometria em microestruturas na mina. O modelo existente até então, não contemplava a ocorrência destes minérios de baixo ângulo. Havia também, problemas de respeito a estratigrafia e os corpos modelados não respeitavam a individualização de seus estratos, contrariando a premissa do depósito do tipo stratabound, fazendo com que algumas lentes de minério fossem superestimadas em alguns pontos e subestimadas em outros. Foi realizada uma validação do banco de dados e através de furos de sondagem e amostragem de canal foi possível confirmar esta nova geometria. A reinterpretação geológica destes corpos baseou-se na construção de um modelo litoestrutural e de uma coluna litoestratigráfica local, que individualizou os corpos de acordo com seus estratos. Por fim, gerou-se um novo modelo de envoltória de minério, por meio de modelagem implícita utilizando-se o software Leapfrog, o que resultou em um modelo mais aderente as observações de campo, com maior aproveitamento do conteúdo metálico do depósito, no aumento de reservas economicamente viáveis e aumento do tempo de vida da mina, totalizando uma adição de 299.607 oz em sua reserva.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/5075
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