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Título: A biofilia em residenciais : como utilizá-la para criar residenciais saudáveis e que respeitem a natureza.
Título(s) alternativo(s): Biophilia in residential spaces : how to use it to create healthy residential neighborhoods that respect nature.
Autor(es): Campos, João Vitor Gonçalves de
Orientador(es): Marques, Amaro Sérgio
Casaccia, Bia Rafaelli
Membros da banca: Arcipreste, Cláudia Maria
Castro, Luiz Eduardo dos Santos
Casaccia, Bia Rafaelli
Marques, Amaro Sérgio
Palavras-chave: Biofilia
Residenciais
Arquitetura
Data do documento: 2022
Referência: CAMPOS, João Vitor Gonçalves de. 2022. 84 f. A biofilia em residenciais : como utilizá-la para criar residenciais saudáveis e que respeitem a natureza. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: Os seres humanos são animais que tem origens na natureza, não em ambientes urbanos. Registros dos primeiros Homo Sapiens são datados em 200 mil anos, enquanto a primeira cidade foi registrada há 6000 anos. Foram mais de 140 mil anos de evolução da espécie em contato com os ambientes naturais, buscando formas de se adaptar a ele. Biologicamente falando, o corpo e cérebro humano foram condicionados a reagir de acordo com os elementos naturais, seja positivamente ou negativamente. Por exemplo, estudos comprovam que uma simples vista para uma paisagem em hospitais pode contribuir para que os pacientes se recuperem mais rápido de doenças e tenham uma saúde melhor. As vistas para fora não são o único elemento que pode ter impactos desejados para o bem estar. Cores, materiais, texturas, sons e até cheiros que remetam a natureza podem ativar as primitivas ligações neurológicas do cérebro humano, fazendo com que sejam liberados hormônios relacionados a sentimentos positivos e menores índices de estresse. Da mesma forma, elementos que pareçam hostis ou diferentes podem causar efeitos negativos ao conforto, como no caso de ruídos, cores em excesso ou monocromáticas, ângulos retos ou pontiagudos e falta de natureza aparente. Estes são elementos que podem ser encontrados nas cidades. Os centros urbanos, especialmente aqueles com déficit de natureza, são estranhos para o inconsciente humano, que está acostumado com florestas e paisagens naturais, potencializando sentimentos ligados à insegurança e ao estresse. Por conta disso, os residenciais surgem como uma alternativa para aqueles que buscam fugir das cidades e procuram a calma do campo. Esses residenciais são, em sua maioria, encontrados longe das áreas centrais, nas regiões periféricas. Entretanto, se tratam de grandes empreendimentos em extensões de terras que tem impactos significativos para o ecossistema local. Tendo como objetivo mitigar esse impacto e sugerir melhor formas de projetar residenciais mais saudáveis aos moradores, este trabalho propõe uma análise deles e busca entender como se comportam através da visão da biofilia. A biofilia significa “amor à vida” e compreende a necessidade inata do ser humano em estar em contato com a natureza, mas acrescenta que a natureza, seja ela animal ou vegetal, deve ser respeitada. Esse conceito foi aplicado na arquitetura através do design biofílico e suas diretrizes, que estabelecem parâmetros para construir, trazendo mais saúde e bem estar aos usuários enquanto também constrói ambientes sustentáveis ao meio ambiente. Após a compreensão de como a biofilia pode ser aplicada em ambientes residenciais para produzir espaços melhores, este trabalho contem um documento em formato de cartilha com informações que ajudam os interessados em construir dessa maneira. A cartilha é uma porta de entrada à biofilia para leigos e busca difundir esse conhecimento de forma leve e acessível.
Resumo em outra língua: Humans are animals that have origins in nature, not urban environments. Records of the first Homo Sapiens are dated to 200 thousand years, while the first city was recorded 6000 years ago. There were more than 140 thousand years of evolution of the species in contact with natural environments, looking for ways to adapt themselves to it. Biologically speaking, the human body and brain have been conditioned to react according to natural elements, whether positively or negatively. For example, studies show that a simple view of a landscape in hospitals can help patients recover faster from illnesses and have better health. Outward views are not the only element that can have desired impacts on well-being. Colors, materials, textures, sounds and even smells that refer to nature can activate the primitive neurological connections of the human brain, causing hormones related to positive feelings and lower levels of stress to be released. Likewise, elements that seem hostile or different can have negative effects on comfort, as in the case of noise, excessive or monochromatic colors, right or sharp angles and lack of apparent nature. These are elements that can be found in cities. Urban centers, especially those with a lack of nature, are foreign to the human unconscious, which is used to forests and natural landscapes, developing feelings linked to insecurity and stress. Because of this, residentials appear as an alternative for those who want to escape the cities and seek the calm of the countryside. These residences are, for the most part, found far from the central areas and in peripheral regions. However, these are large projects on large extensions of land that have significant impacts on the local ecosystem. With the goal of mitigating this impact and suggesting better ways to design healthier homes for residents, this work proposes an analysis of them and aims to understand how they behave through the eyes of biophilia. Biophilia means “love of life” and understands the innate need of the human being to be in contact with nature, but adds that nature, whether animal or plant, must be respected. This concept was applied in architecture through biophilic design and its guidelines, which establish parameters to build, bringing more health and well-being to users while building environmentally sustainable spaces as well. After understanding how biophilia can be applied in residential environments to produce better spaces, this work contains a booklet-format document with information that helps those interested in building in this way. The booklet is a gateway to biophilia for lay people and seeks to spread this knowledge in a light and accessible way.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4916
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