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Título: Classificação de solos com detritos vegetais mediante interpretação de ensaios SPT e CPTu.
Autor(es): Carmo, Luana Alves do
Orientador(es): Leite, Adilson do Lago
Serra, Tayra Müller Silva Lopes
Membros da banca: Leite, Adilson do Lago
Serra, Tayra Müller Silva Lopes
Loch, Felipe de Campos
Teixeira, Gean Lopes
Palavras-chave: Penetrômetro Piezocone Elétrico - CPTu
Sondagem - sondagem a percussão SPT
Solos orgânicos
Data do documento: 2022
Referência: CARMO, Luana Alves do. Classificação de solos com detritos vegetais mediante interpretação de ensaios SPT e CPTu. 2022. 61 f. Monografia (Graduação em Engenharia Civil) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: Na engenharia geotécnica, é de extrema importância definir corretamente a estratigrafia do subsolo, principalmente quando o mesmo apresenta detritos vegetais, tendo em vista que a presença destes pode ser deletéria à estabilidade de taludes e estruturas. A elaboração segura de projetos geotécnicos é baseada em ensaios de laboratório e de campo, sendo que os resultados dos ensaios de campo permitem a definição da estratigrafia do subsolo, das propriedades e do comportamento dos materiais existentes no local. Este trabalho possui o objetivo de estudar o comportamento do material e realizar a classificação de solos com detritos vegetais, por meio dos dados do ensaio CPTu e SPT. A metodologia deste trabalho consiste na utilização de dados de ensaios SPT e CPTu realizados em uma seção de uma barragem de contenção de rejeitos de bauxita para definição do perfil estratigráfico. Para isto, foram utilizados os ábacos dos métodos de Jefferies e Davies (1991, 1993) e Robertson (2010, 2016) para realizar as classificações dos solos por tipo de comportamento e, posteriormente, estas foram comparadas com a metodologia de Merani et al. (2016). A classificação do solo por tipo de comportamento foi comparada com os resultados de classificação obtidos a partir da análise tátil-visual do ensaio SPT. Para definir se o material tende a contrair ou dilatar quando solicitado, foi adotada a metodologia proposta por Robertson (2016). Os resultados obtidos mostraram algumas divergências pontuais entre a classificação tátil-visual do SPT e a classificação comportamental do CPTu. Além disso, foi possível notar que o índice de comportamento do material proposto por Jefferies e Davies (1993) apresentou uma melhor consistência na avaliação do trecho com presença de detritos vegetais em relação ao SPT, quando comparado com os demais métodos baseados no ensaio piezocone. Portanto, conclui-se que é possível identificar o solo orgânico pelo seu comportamento no perfil estratigráfico e que um método consistente para tal é o proposto por Jefferies e Davies (1993). Entretanto, recomenda-se a realização de ensaios de laboratório com o intuito de complementar os estudos geotécnicos de campo.
Resumo em outra língua: In geotechnical engineering, it is extremely important to correctly define the subsoil stratigraphy, especially when it presents vegetal debris, considering that the presence of this can be harmful to the stability of slopes and structures. The safe elaboration of geotechnical projects is based on laboratory and field tests, and the results of the field tests allow the definition of the subsoil stratigraphy, properties and behavior of the materials existing in the site. This work aims to study the material behavior and perform the classification of soils with vegetal debris, by means of the CPTu and SPT test. The methodology of this work consists of using data from SPT and CPTu tests performed on a section of a tailings containment dam to define the stratigraphic profile. For this, the abacuses of the methods of Jefferies and Davies (1991, 1993) and Robertson (2010, 2016) were used to perform the classifications of soils by behavior type and, subsequently, these were compared with the methodology of Merani et al. (2016). The soil classification by behavior type was compared with the classification results obtained from the tactile-visual analysis of the SPT test. In order to define whether the material tends to contract or dilate when requested, the methodology proposed by Robertson (2016) was adopted. The results obtained showed some occasional divergences between the tactile-visual classification of the SPT and the behavioral classification of the CPTu. In addition, it was possible to notice that the material behavior index proposed by Jefferies and Davies (1993) presented a better consistency in the evaluation of the section with the presence of plant debris compared to the SPT, when compared to the other methods based on the piezocone test. Therefore, we conclude that it is possible to identify the organic soil by its behavior in the stratigraphic profile and that a consistent method for this is the one proposed by Jefferies and Davies (1993). However, laboratory tests are recommended, in order to complement the geotechnical field studies.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4800
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