Sensibilização sobre educação ambiental com alunos da região norte de Minas que sofrem com o processo de desertificação dos solos.

Abstract

A confluência entre o campo ambiental e o campo educativo passa em compreender as características das pesquisas em Educação Ambiental, logo as questões ambientais emergem em toda a sociedade, assim a escola está atualmente voltada para fazer face às necessidades da sociedade. A intensificação da exploração dos recursos naturais traz consigo danos ao meio ambiente, dentre eles a desertificação. O processo de desertificação é um problema ocasionado em decorrência de variações climáticas e da ação antrópica, que provoca um desequilíbrio no espaço geográfico, aumentado a deterioração das condições de vida. Diante desse cenário, o objetivo geral dessa pesquisa consistiu em levantar dados bibliográficos sob o intuito de entender como o processo de desertificação da Região Norte do Estado de Minas Gerais afeta a comunidade e como a escola pode desenvolver em seus alunos e sociedade as suas potencialidades em adotar posturas pessoais, comportamentos sociais construtivos, consciência crítica sobre as graves questões ambientais regionais, região essa que foi inserida no Programa de Ação Nacional de Combate a Desertificação e Mitigação dos efeitos da Seca (PAN – BRASIL) no ano de 2004, como uma área susceptível a desertificação, pois, além de fazer parte do semiárido brasileiro, apresenta baixo índice pluviométrico, distribuição irregular de chuvas e longos períodos de seca, além de sinais de degradação, como o uso ilimitado dos recursos naturais, desmatamentos, mineração e agropecuária extensiva. As ações de combate a desertificação implicam em promover ações voltadas ao controle e prevenção do avanço, além da recuperação das áreas degradadas por esse processo. Muito além dessas ações, é necessário eliminar as causas, seja ela de origem antrópica ou natural. As regiões susceptíveis a desertificação vivenciam situações-problemas na educação que interferem no ensino, que segundo Brasil (2005) descreve dois principais que são a qualidade do ensino e dos conteúdos ministrados, além da limitação quantitativa e qualitativa do debate da desertificação nos livros didáticos de Geografia, que são marcados pela ausência, equívoco e/ou generalização sobre o fenômeno (ALBUQUERQUE, SILVA e SILVA, 2021). Por isso, há necessidade de uma “educação contextualizada” que remete a necessidade local e não somente a transmissão de conteúdos e informações, mas uma sociedade saudável, equilibrada e sustentável.