Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4166
Título: Estudo petrográfico e termobarométrico de rochas metapelíticas com cordierita e ortoanfibólio no sudeste do Cráton São Francisco.
Autor(es): Moreira, Bruna Caroline de Souza Costa
Orientador(es): Queiroga, Gláucia Nascimento
Magalhães, Joana Reis
Membros da banca: Queiroga, Gláucia Nascimento
Marques, Rodson de Abreu
Silva, Paulo Augusto de Paiva
Palavras-chave: Rochas
Quadrilátero Ferrífero - MG
Petrologia
Fácies - Geologia
Metamorfismo - Geologia
Data do documento: 2022
Referência: MOREIRA, Bruna Caroline de Souza Costa. Estudo petrográfico e termobarométrico de rochas metapelíticas com cordierita e ortoanfibólio no sudeste do Cráton São Francisco. 2022. 83 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) – Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: Rochas portadoras de cordierita e anfibólio ocorrem a sudeste do Cráton São Francisco, especialmente à noroeste do Quadrilátero Ferrífero e ao sul do Complexo Guanhães, como parte de sequências metavulcanossedimentares arqueanas e proterozoicas. Dessa forma, este trabalho de conclusão de curso buscou identificar e caracterizar as assembleias minerais e feições texturais das rochas a anfibólio-cordierita (RAC) nessas regiões; caracterizar os minerais metamórficos índices dessas rochas e as suas composições químicas; e também identificar os processos e as condições metamórficas que prevaleceram, através de estimativas termobarométricas, contribuindo com os trabalhos de maior amplitude sobre os processos metamórficos que atuaram no Complexo Guanhães e no Quadrilátero Ferrífero. Nesse sentido por meio dos dados coletados via análises microscópicas, litogeoquímicas, de química mineral e geotermobarometria, foi possível chegar a algumas conclusões acerca das rochas estudadas. A paragênese dessas rochas exóticas é composta por cordierita, ortoanfibólio, granada, estaurolita, biotita e quartzo. O ortoanfibólio, que anteriormente era considerado como sendo antofilita, presente nas RAC do Complexo Guanhães na verdade trata-se de gedrita, um mineral magnesiano rico em alumínio, e, portanto, típico de rochas metassedimentares com protólitos ricos em magnésio. Desse modo, devido a presença de minerais típicos de protólito pelítico (estaurolita, cordierita e turmalina), infere-se que o protólito dessas rochas seja sedimentar. Por meio dos cálculos geotermobarométricos com base nos pares granada-biotita e cordierita granada, e também com base no Average P-T do Thermocalc, foi possível identificar a temperatura de equilíbrio desses minerais, em torno de 535-568 oC. É interessante ressaltar que a pressão utilizada para os cálculos convencionais foi de 5 Kbar, enquanto a pressão calculada pelo Thermocalc foi de 5,4 Kbar. Posto isto, propõe-se que essasrochastenham sido submetidas a um metamorfismo de grau médio, correspondente à fácies anfibolito, o que também é corroborado pela presença de grãos de estaurolita.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4166
Aparece nas coleções:Engenharia Geologica

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MONOGRAFIA_Estudo PetrográficoTermobarométrico.pdf5,55 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons