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Título: A maternidade e a paternidade no audiovisual : uma análise das mudanças no discurso produzido entre as séries “Os Pioneiros” e Modern Family.
Autor(es): Pereira, Maria Heloisa Fortes
Orientador(es): Mendonça, Felipe Viero Kolinski Machado
Membros da banca: Barbosa, Karina Gomes
Silva, Jussara de Souza Lima da
Mendonça, Felipe Viero Kolinski Machado
Palavras-chave: Famílias
Análise do discurso
Perspectiva de tempo
Televisão - minisséries
Data do documento: 2022
Referência: PEREIRA, Maria Heloisa Fortes. A maternidade e a paternidade no audiovisual: uma análise das mudanças no discurso produzido entre as séries “Os Pioneiros” e Modern Family. 2022. 84 f. Monografia (Graduação em Jornalismo) - Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2022.
Resumo: A série de 1974 de nome “Os Pioneiros”, distribuída pela National Broadcasting Company e dirigida por William F. Claxton, Maury Dexter, Victor French, Michael Landon e Leo Penn foi produzida nos Estados Unidos. A série Modern Family, concluída em 2020, distribuída pela American Broadcasting Company e USA Network, dirigida por Steven E. Levitan, também foi produzida nos Estados Unidos. Ambas contam a história de famílias americanas, através das adversidades da vida, lutando para enfrentar os desafios juntos como uma família. Como podemos entender e explicar a mudança passada pelo discurso da família nestas séries audiovisuais? Comparando as duas séries, de ambas as épocas, percebemos que esta família, assim como afirma Fogel(2012), citando Tincknell (2005), tem sido remodelada, contestada e refeita. Fogel (2012) reflete ainda que enquanto alguns programas são representações fáceis da icônica família nuclear, outras articulam uma ansiedade subjacente para famílias da vida real sobrecarregadas de expectativas não-realísticas. Ainda assim, Fogel (2012) argumenta que essa família tradicional aceita por todos, afirmada por décadas, é impraticável e limitada no mundo real. Ela ainda complementa que para qualquer um, estas imagens são uma expectativa praticamente irreal. E, ainda assim, nós celebramos os momentos felizes destas famílias e, no fim, a contínua evolução de articulações da família na televisão perpetuando o mito de um familiarismo nuclear (Fogel, 2012). Metodologicamente, essa pesquisa inspira-se nos Estudos Culturais e na cultura pop. A fantasia e o entretenimento (no caso das séries que analisamos aqui, mais voltadas ao entretenimento que a fantasia) podem ser veículos de diagnósticos seríssimos de sua época (KELLNER, 2001). Para Fischer (2002), descrever o dispositivo pedagógico da mídia tem significado dar conta dessas relações entre cultura, sujeito e sociedade. A ideologia que promove o ressurgimento da família como uma instituição e enfatiza comprometimento à família como uma unidade acima das necessidades individuais de seus membros, é seguida tanto em “Os Pioneiros” e Modern Family praticamente à risca. Para finalizar, há o que se pensar sobre o porque trouxe Maternidade/Paternidade homossexual à uma terceira categoria. O meu objetivo foi de fazer explicar, que no final maternidade ou paternidade são apenas uma forma de nomenclatura. O amor de pais por seus filhos vai muito além do que isso. O nome que você dá não faz diferença no fim.
Resumo em outra língua: The 1974 series "The Pioneers", distributed by the National Broadcasting Company and directed by William F. Claxton, Maury Dexter, Victor French, Michael Landon and Leo Penn was produced in the United States. The Modern Family series, completed in 2020, distributed by the American Broadcasting Company and USA Network, directed by Steven E. Levitan, was also produced in the United States. Both tell the story of American families, through life's adversities, struggling to face challenges together as a family. How can we understand and explain the change brought about the family's discourse in these audiovisual series? Comparing the two series, from both periods, we realize that this family, as stated by Fogel (2012), citing Tincknell (2005), has been remodeled, contested and remade. Fogel (2012) further reflects that while some shows are easy depictions of the iconic nuclear family, others articulate an underlying anxiety for real-life families saddled with unrealistic expectations. Still, Fogel (2012) argues that this traditional family accepted by all, affirmed for decades, is impractical and limited in the real world. She also adds that for anyone, these images are a practically unrealistic expectation. And yet, we celebrate the happy times of these families and, in the end, the continuing evolution of family articulations on television perpetuating the myth of a nuclear familialism (Fogel, 2012). Methodologically, this research is inspired by Cultural Studies. Fantasy and entertainment (in the case of the series that we analyzed here, more focused on entertainment than fantasy) can be vehicles of very serious diagnoses of their time (KELLNER, 2001). For Fischer (2002), describing the pedagogical device of the media means dealing with these relationships between culture, subject and society. The ideology that promotes the resurgence of the family as an institution and emphasizes commitment to the family as a unit above the individual needs of its members, is followed in both “The Pioneers” and Modern Family. Finally, there is something to think about why it brought Maternity/Paternity homosexual to a third category. My objective was to explain that in the end maternity or paternity are just a form of nomenclature. The love of parents for their children goes far beyond that. The name you give makes no difference in the end.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/4113
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