Autogestão e autonomia do sujeito em reassentamentos de atingidos por barragens : análise crítica do papel das assessorias técnicas junto aos atingidos.

Abstract

O Rompimento da Barragem de Fundão em novembro de 2015, e da Barragem da Mina do Córrego do Feijão, em janeiro de 2019, tiveram diversas consequências ao longo das Bacias do Rio Doce e do Paraopeba, interferindo não só na Fauna e Flora da região, como também trazendo diversos impactos negativos para a vida das populações ribeirinhas que foram atingidas pela lama, para o turismo na Bacia do Paraopeba, além de diversos outros. O presente trabalho se propõe a investigar os processos utilizados pelas Assessorias Técnicas responsáveis pelas comunidades e pessoas atingidas por esses rompimentos, de responsabilidade das empresas Samarco, Vale e BHP Bilinton. Partindo também dos conceitos de autonomia do sujeito e autogestão, se pretende compreender e analisar a atuação dessas Assessorias junto aos atingidos, trazendo um breve histórico do ocorrido e dos impactos dos rompimentos que se tem registrado até o presente momento.