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Título: Arcabouço estratigráfico e estrutural em escala de semi-detalhe das unidades metassedimentares siliciclásticas da região do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG).
Autor(es): Medeiros, Gabriel Barbosa
Orientador(es): Martins, Maximiliano de Souza
Oliveira, Leon Dias
Membros da banca: Martins, Maximiliano de Souza
Alkmim, Fernando Flecha de
Dussin, Ivo Antônio
Palavras-chave: Estratigrafia
Geologia Estrutural
Rochas metamórficas - rochas sedimentares
Data do documento: 2022
Referência: MEDEIROS, Gabriel Barbosa. Arcabouço estratigráfico e estrutural em escala de semi-detalhe das unidades metassedimentares siliciclásticas da região do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG). 2022. 91 f. Monografia (Graduação em Engenharia Geológica) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.
Resumo: Na região do Parque Nacional da Serra do Cipó, o arcabouço estratigráfico das unidades metassedimentares siliciclástcas é composto pela Formação Galho do Miguel, do Supergrupo Espinhaço (Mesoproterozóico) e pela Formação Serra do Catuni, do Grupo Macaúbas (Neoproterozóico), sendo a última dividida em duas unidades informais: Inferior e Superior. A Unidade Inferior da Formação Serra do Catuni compreende uma sucessão de quartzitos estratificados, brechas sedimentares, além de paraconglomerados. Essa unidade compreende três associações de fácies (Fed, La e Fep), que registram ambientes fluviais entrelaçados proximais e distais, além de leques aluvais. Esses ambientes deposicionais foram desenvolvidos primeiro em um estágio de subsidência flexural (Pré-rifte) e posteriormente um estágio de subsidência mecânica (Rifte). Durante o clímax de rifteamento do estágio II, a subsidência mecânica permitiu a formação de falhas normais de borda de bacia, de modo a gerar consideráveis desníveis topográficos e permitir a deposição de sedimentos por fluxo de gravidade, característicos de escarpas de falha. Esta associação entre estruturas e sedimentação da Unidade Inferior materializa a tectônica local formadora da bacia Macaúbas no Criogeniano, podendo ter implicações regionais. A Unidade Superior da Formação Serra do Catuni representa uma sucessão diamictitos maciços e quartzitos finos com intercalações de pelito, que foram agrupadas na associação de fácies Gm. Essa associação indica um ambiente sedimentar marinho, com influência glacial, onde a bacia Macaúbas neste estágio (Pós-rifte) sofreu grande expansão, recobrindo indistintamente as unidades mais antigas. Nestes estágios observam-se a reativação de estruturas, como a falha de transferência Bocáina, além de lineamentos com principal orientação N70°W, que limitam e condicionam a área de ocorrência da Formação Serra do Catuni na área de estudo. Com o conjunto de dados obtidos, infere-se que estas estruturas podem ser correlacionáveis com aquelas que ocorrem no extremo norte da Serra do Espinhaço Meridional, consideradas como estruturas herdadas do aulacógeno de Pirapora. Essas estruturas tiveram papel importante não só na evolução tafrogênica das bacias neoproterozóicas, mas também na acomodação da deformação compressional e na estruturação da saliência do front da Serra do Espinhaço Meridional.
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