Estudo sobre o desgaste abrasivo causado por lubrificantes contaminados com minério de ferro em aço 1020.

Abstract

Esse trabalho teve a finalidade de estudar a taxa de desgaste sofrida pelo aço SAE 1020 com lubrificação contaminada por minério de ferro. O desgaste abrasivo é responsável pelo excesso de paradas não programadas em equipamentos que trabalham com materiais abrasivos, por quebra ou perda de funcionalidade dos componentes que estão em contato e movimento relativo. Para o estudo dessa taxa de desgaste, foi utilizado o Abrasômetro que segue os padrões da norma ASTM G65-16, que se encontra na Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP. O Abrasômetro ASTM G65-16 realiza teste com parâmetros padronizados simulando o processo de desgaste abrasivo. O procedimento de ensaio contempla três etapas começando pela preparação das amostras, preparação do abrasivo, realização do ensaio e o cálculo do volume desgastado. Com as análises dos resultados e fundamentação teórica foi constatado que o desgaste predominante em processos industriais é o abrasivo a 3 corpos, ocasionando um desgaste muito severo. Foram realizados dois testes, um com corpo de prova lubrificado com graxa a base de sabão de lítio, e o outro foi realizado a seco para análise comparativa. Os resultados alcançados demonstram que a contaminação da lubrificação é um problema que afeta os processos industriais através do aumento das paradas não programadas e redução do ciclo de vida dos componentes e equipamentos. Embora o lubrificante reduza a taxa de desgaste, por suas propriedades, ainda assim ocorre o contato de partículas abrasivas e como consequência o desgaste abrasivo a 3 corpos.