Atuação do assistente social em empresas privadas de grau de risco 3 e 4.

Abstract

Esta monografia discutirá as condições de trabalho e a autonomia dos assistentes sociais que desenvolvem suas atividades laborais em empresas privadas de Grau de Risco 3 e 4. Dessa forma busca-se o esclarecimento da realidade na atuação do assistente social em âmbito privado, já que apreensão da realidade social permite que as demandas apresentadas nessas empresas possam ser atendidas com propostas amplas de intervenção. Além disso, o estudo deste tema permite contribuir no esclarecimento do que pode ser desenvolvido e aplicado na prática, quando se tem inserido o assistente social em seu quadro de funcionários. Pretende-se como objetivo geral verificar a autonomia do assistente social em empresas privadas de Grau de Risco 3 e 4 . Especificamente, descrever alguns subsídios morais e éticos do assistente social; definir o que pode ser considerado um procedimento técnico operativo; expor algumas particularidades do trabalho do assistente social na atuação em empresas privadas Grau de Risco 3 e 4, e analisar a relação que existe entre a autonomia relativa do assistente social. Para isso, utilizar-se-á uma pesquisa bibliográfica analisando a trajetória da profissão, evidenciando os fatores que limitam sua autonomia e ampliam suas possibilidades. Para tanto, apoia-se em autores renomados do Serviço Social, como Marilda Iamamoto, José Paulo Neto, Ana Elizabete Motta, Ricardo Antunes, dentre outros. O capítulo introdutório será dedicado a descrever alguns subsídios morais e éticos como alicerce da prática profissional do assistente social; já no capítulo dois, definido o que pode ser considerado um procedimento técnico operativo (especialmente no Serviço Social); quanto ao terceiro capítulo, expor- se-á algumas particularidades do assistente social na atuação em empresas privadas Graude Risco 3 e 4; o quarto capítulo será destinado a analisar a relação que existe entre a autonomia relativa: elementos econceitos, também sobre a herança do capitalismo na autonomia do assistente social e, por fim, as considerações finais, com reflexões acerca de toda ideia defendida sobre o tema proposto. No entanto, verificou que a autonomia do assistente social nas empresas privadas de Grau de Risco 3 e 4 é relativa não só pelos riscos em si, mas por todo o contexto de implicações, comportamentos, mecanismos e demandas. Nesse caso, não há uma disputa entre as diversas áreas atuantes, mas uma integração desse profissional com os demais profissionais das outras aéreas.