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Título: Avaliação do xenodiagnóstico e da carga parasitária na pele de cães desafiados experimentalmente com L. infantum após a vacinação com os imunobiológicos LBSAP, KMP-11, Leishmune® e Leish-Tec®.
Autor(es): Nagaoka, Mariana Yumi Domoto
Orientador(es): Soares, Rodrigo Dian de Oliveira Aguiar
Reis, Alexandre Barbosa
Membros da banca: Soares, Rodrigo Dian de Oliveira Aguiar
Cardoso, Jamille Mirelle de Oliveira
Costa, Guilherme de Paula
Palavras-chave: Vacinas
Leishmaniose visceral canina
LBSap
KMP-11
Leish-Tec®
Leishmune®
Data do documento: 2021
Referência: NAGAOKA, Mariana Yumi Domoto. Avaliação do xenodiagnóstico e da carga parasitária na pele de cães desafiados experimentalmente com L. infantum após a vacinação com os imunobiológicos LBSAP, KMP-11, Leishmune® e Leish-Tec®. 2021. 55 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2021.
Resumo: A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma zoonose de grande impacto na saúde pública, pois tem como reservatório o cão. Sendo assim, é uma doença altamente prevalente e em áreas endêmicas podem afetar até 80% dos cães. Até o momento não há esquemas terapêuticos eficazes para a cura parasitológica, autores sugerem aplicações de vacina anti-LVC, como uma importante medida de controle da doença. Esse estudo pretende avaliar metodologias de xenodiagnóstico e da carga parasitária na pele de cães desafiados experimentalmente com L. infantum após vacinação com imunobiológicos LBSap, KMP-11, Leishmune® e Leish-Tec® em um ensaio clínico vacinal de Fase I e II. Após a infecção com L. infantum pela via endovenosa os cães foram acompanhados por um ano, foi realizada a análise detalhada e comparativa da carga parasitária em flebótomos (após o xenodiagnóstico) bem como na pele dos cães. A avaliação parasitológica por qPCR na pele foi capaz de encontrar cães positivos apenas nos grupos KMP-11, Leish-Tec®, Leishmune®. Em relação ao xenodiagnóstico, apenas no grupo controle (não vacinado) encontrarmos flebótomos positivos para a doença, com um percentual de 14,3%, sendo este um indicativo de que as vacinas testadas conseguiram bloquear a transmissão do parasito para o vetor. A única vacina que em ambas os alvos testados, tanto pele quanto nos flebotomíneos, foi negativo na qPCR para o DNA de Leishmania, foi o imunobiológico LBSap, apresentando 100% de proteção, podendo ser considerada um bom candidato vacinal para o prosseguimento de ensaios clínicos de fase III.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/3337
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