Estudo do efeito da massa corporal total e da massa corporal livre de gordura na manifestação da força máxima com ações musculares predominantemente concêntricas.

Abstract

A produção de força máxima está diretamente relacionada com o tamanho do músculo, neste sentido, a área de secção transversa do músculo pode contribuir para a manifestação da força máxima desenvolvida por este músculo ou grupamento muscular. O objetivo desta pesquisa foi determinar o efeito da massa corporal total, e da massa livre de gordura, na manifestação da força máxima em uma sessão de treino de exercícios do membro inferior com predominância da ação muscular predominantemente concêntrica. Este trabalho de conclusão de curso, faz parte de um projeto de mestrado aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (CEP/UFOP) e que avaliou a resposta imune após uma sessão de treino de força na musculação com durações das ações musculares distintas. A amostra deste estudo foi constituída por doze homens adultos praticantes de musculação por pelo menos seis meses. Fazia parte do projeto de mestrado, avaliar o nível de força máxima através de um protocolo de predição de 1RM, com o voluntário realizando o movimento sob a duração da tensão igual a que seria controlada na coleta. Desta forma, os voluntários realizaram um teste para a predição da força máxima (1RM), onde cada repetição durava 6 segundos (s), sendo 5s na fase de ação muscular concêntrica e 1s na fase de ação muscular excêntrica, nos exercícios de leg press 45º, cadeira extensora, e cadeira flexora. Utilizamos este padrão de execução dos movimentos de musculação para as análises estatísticas. Para a caracterização dos voluntários foram avaliados os seguintes parâmetros: peso, índice de massa corporal, e aferição da gordura corporal (%G) utilizando um adipômetro científico. A análise dos resultados mostrou que o teste de predição de força máxima (1RM) com a predominância da ação muscular concêntrica obteve correlação significativa apenas entre o exercício da cadeira extensora e a massa livre de gordura. Porém, essa correlação não foi encontrada nos exercícios de leg press e cadeira flexora.