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Título: Observações sobre o reassentamento involuntário dos atingidos/as de Paracatu de Baixo após o rompimento da Barragem de Fundão/MG.
Autor(es): Faria, Marina Miranda de
Orientador(es): Marques, Monique Sanches
Membros da banca: Marques, Monique Sanches
Ferreira, Ana Paula Alves
Assis, Ana Paula Silva de
Palavras-chave: Barragens e açudes - segurança - Fundão - MG
Paracatu de Baixo - Mariana - MG
Assentamentos humanos - reassentamento involuntário
Estilo de vida
Divisões territoriais e administrativas - desterritorialização
Planejamento urbano
Bento Rodrigues - MG
Data do documento: 2020
Referência: FARIA, Marina Miranda de. Observações sobre o reassentamento involuntário dos atingidos/as de Paracatu de Baixo após o rompimento da Barragem de Fundão/MG. 2020. 130 f. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.
Resumo: No dia 05 de novembro de 2015 a Barragem de Fundão, em Mariana/MG, se rompeu e liberou cerca de 50 milhões de metros cúbicos de rejeito de mineração no meio ambiente. Tal desastre sócio tecnológico resultou em perdas inumeráveis de biomas e na desterritorialização de populações ao longo da Bacia do Rio Doce. Os danos sócios espaciais e ambientais causados pelo rompimento vem provocando na comunidade atingida perda de territorialidades, modos e projetos de vida, perdas econômicas e desgastes físicos e emocionais. Dentre a luta pelos processos de reparação, um se torna fundamental – o reassentamento. Este estudo busca apresentar e problematizar os modos de vida dos atingidos de Paracatu de Baixo, subdistrito de Mariana/MG antes e depois do rompimento, o processo de reassentamento coletivo involuntário dessa comunidade e discutir sobre as limitações e inconsistências do Plano Urbanístico na área anfitriã, no caso, o reassentamento coletivo de Lucila, área para onde serão realocados os moradores de Paracatu de Baixo pós rompimento e que optaram pelo reassentamento coletivo.
Resumo em outra língua: On November 5, 2015, the Fundão Dam, in Mariana / MG, broke and released about 50 million cubic meters of mining waste into the environment. This sociotechnological disaster resulted in innumerable losses of biomes and the deterritorialization of populations along the Rio Doce Basin. The social and spatial damage caused by the disruption has caused the affected community to lose territoriality, ways and projects of life, economic losses and physical and emotional stress. Among the struggle for repair processes, one becomes essential – the resettlement. This study seeks to present and problematize the ways of life of those affected in Paracatu de Baixo, subdistrict of Mariana / MG before and after the break, the process of involuntary collective resettlement of this community and to discuss the limitations and inconsistencies of the Urban Plan in the host area, in this case, the collective resettlement of Lucila, area where the residents of Paracatu de Baixo will be relocated after the rupture and who opted for collective resettlement.
URI: http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2711
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