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http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2709
Título: | Caracterização das práticas de exposição e proteção solar dos moradores do município de Ouro Preto, MG. |
Autor(es): | Barcelos, Jakeline Aparecida |
Orientador(es): | Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do Belo, Vanessa de Almeida |
Membros da banca: | Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do Belo, Vanessa de Almeida Pedroso, Luana Amaral Silva, Elton Luiz |
Palavras-chave: | Pele - câncer Radiação solar Protetores solares |
Data do documento: | 2020 |
Referência: | BARCELOS, Jakeline Aparecida. Caracterização das práticas de exposição e proteção solar de moradores do município de Ouro Preto, MG. 2020. 72 f. Monografia (Graduação em Farmácia) - Escola de Farmácia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020. |
Resumo: | A exposição solar traz inúmeros benefícios à saúde, entre eles a produção de vitamina D, a prevenção de doenças como a osteoporose e o aumento da sensação de bem-estar. No entanto, a exposição solar excessiva e desprotegida é nociva à saúde da pele, podendo causar danos severos, como o câncer. No Brasil, o câncer de pele corresponde a 30% de todos os tumores malignos diagnosticados, configurando-se, assim, como importante problema de saúde pública. Sabe-se que a exposição à radiação ultravioleta é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer cutâneo, e o único modificável. Nessa perspectiva, programas de fotoproteção são fundamentais para a prevenção da doença. O presente estudo teve por objetivo caracterizar os hábitos de exposição e proteção solar de moradores de Ouro Preto, Minas Gerais, além de verificar o conhecimento acerca dos prejuízos causados pelo sol à pele. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por acadêmicos de Farmácia, durante as Campanhas de Fotoeducação 2018 e 2019, por meio da aplicação de questionários. Foi realizada análise descritiva e estatística dos dados, nos programas Microsoft Excel® e GraphPad Prism 8, respectivamente. A amostra foi composta por 339 pessoas, sendo a maioria do sexo feminino (n=207; 61,1%), com idade entre 18 e 44 anos (n=213; 62,8%) de pele parda (n=133; 39,2%) ou branca (n=120; 35,4%). Quanto à exposição solar diária, 189 (57,3%) relataram exposição por até duas horas, 55,2% (n=179) entre 10 e 15 horas, 57,1% (n=188) adotavam medidas físicas de fotoproteção e apenas 29,8% (n=100) utilizavam protetor solar. A prevalência do uso de protetor solar foi 3,8 vezes maior em mulheres do que em homens (p<0,0001); em contrapartida a prevalência da adoção de medidas físicas de fotoproteção foi 30% menor em mulheres do que em homens (p=0,0013; RP=0,7). A raça e a faixa etária não influenciaram o uso do protetor solar e de medidas físicas. A maioria dos entrevistados (n=317; 94,9%) conheciam a relação entre radiação solar e câncer de pele. Os participantes do estudo apresentaram comportamentos de risco para o desenvolvimento do câncer de pele e de outras afecções provocadas pelo sol, o que reforça a necessidade de investir em fotoeducação. As informações obtidas poderão contribuir para elaboração de estratégias locais de fotoproteção, além de orientar as próximas campanhas de fotoeducação no município. |
Resumo em outra língua: | Sun exposure has numerous health benefits, including the production of vitamin D, the prevention of diseases such as osteoporosis and the increase in the feeling of well-being. However, excessive and unprotected sun exposure is harmful to the health of the skin and can cause severe damage, such as cancer. In Brazil, skin câncer corresponds to 30% of all malignant tumors diagnosed, thus constituting na importante public health problem. It is known that exposure to UV radiation is the main risk fator for the development of skin cancer, and the only modifiable one. In this perspective, photoprotection programs are essential for disease prevetion. This study aimed to characterize the habits of exposure and sun protection of Ouro Preto´s residentes, Minas Gerais, and verifying the knowledge about the damage caused by the sunt o the skin. This is a cross-sectional, descriptive and exploratory study, with a quantitative approach. Data were collected by Pharmacy students during the Photoeducation Campaigns 2018 and 2019, using questionnaires. Descriptive and statistical analysis of the data was performed using Microsoft Excel® and GraphPad Prism 8, respectively. The sample consisted of 339 people, most of them female (n=207; 61,1%), aged between 18 and 44 years (n=213; 62,8%) with brown skin (n=133; 39,2%) or white (n=120; 35,4%). As for daily sun exposure, 189 (57,3%) reported exposure for up to two hours, 55,2% (n=179) between 10 and 15 hours, 57,1% (n=188) adopt physical photoprotection measures and only 29,8% (n=100) used sunscreen. The prevalence of the use of sunscreen was 3,82 times higher in women than in men (p<0.0001); in contrast, the prevalence of the adoption physical photoprotection measures was 30% lower in women than in men (p=0.0013; PR=0,7). Race and age group did not influence the use of sunscreen and physical protection. Most respondents (n=317; 94,9%) know the relationship between solar radiation and skin cancer. Study participants showed risky behaviors for the development of skin cancer and other conditions caused by the sun, which reinforces the need to invest in photoeducation. The information obtained may contribute to the elaboration of local photoprotections strategies, in addition to guiding the next campaigns in the municipality. |
URI: | http://www.monografias.ufop.br/handle/35400000/2709 |
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